Estudo alerta sobre a importância do tratamento da apneia obstrutiva do sono
Um estudo recente revela que a apneia obstrutiva do sono não tratada pode aumentar o risco de demência e microhemorragias cerebrais.
Um estudo publicado no final de outubro na revista científica JAMA Network Open revela que a apneia obstrutiva do sono não tratada pode aumentar o risco de demência e também levar a microhemorragias cerebrais. Essa condição, onde o bloqueio das vias aéreas interrompe a respiração durante o sono, é mais grave do que muitos acreditam.
Impactos da apneia obstrutiva do sono
As microhemorragias cerebrais, comuns no envelhecimento, podem aumentar o risco de acidentes vasculares cerebrais e declínio cognitivo. Jonathan Graff-Radford, professor de neurologia da Mayo Clinic, enfatiza que qualquer fator que agrave as microhemorragias é relevante para a saúde cerebral. Além disso, o estudo sugere que o tratamento da apneia é crucial para prevenir complicações futuras, como a doença de Alzheimer.
Sintomas a serem observados
Roncos altos, pausas na respiração durante o sono e sonolência diurna são sinais de alerta. Outros sintomas incluem suores noturnos e dores de cabeça matinais. Segundo Rudy Tanzi, professor de neurologia de Harvard, ignorar esses sinais pode levar a um agravamento da condição e aumentar o risco de demência.
Opções de tratamento
Existem várias formas de tratamento para a apneia obstrutiva do sono, incluindo dispositivos orais e o uso de CPAP, que mantém as vias aéreas abertas durante o sono. É essencial que os médicos realizem a triagem para essa condição e que os pacientes busquem tratamento ao perceberem os sintomas.
Conclusão
O estudo alerta que a apneia do sono não deve ser subestimada, já que seus efeitos podem ser mais significativos do que se imagina. A busca por ajuda médica e o tratamento adequado são fundamentais para prevenir problemas de saúde mais graves no futuro.