Crescimento na aprovação do presidente reflete sua atuação em crise comercial.
A avaliação positiva de Lula em relação ao tarifaço dos EUA cresce para 54%, destacando sua atuação em meio à crise.
Cenário da Avaliação de Lula
A avaliação de que Luiz Inácio Lula da Silva teve um desempenho superior ao de Jair Bolsonaro no recente tarifaço imposto pelos Estados Unidos alcançou 54% em dezembro de 2025. Este aumento significativo na aprovação reflete não apenas a habilidade de Lula em lidar com a crise, mas também uma mudança na percepção pública em relação aos líderes políticos no Brasil.
O Impacto do Tarifaço
O tarifaço, que teve início em agosto de 2025, trouxe tarifas elevadas sobre produtos brasileiros, gerando um impacto direto em setores como agronegócio e indústria. A pesquisa Genial/Quaest, realizada entre 11 e 14 de dezembro, mostra que 24% dos entrevistados consideram que Bolsonaro e seus aliados foram mais eficazes na questão, enquanto 10% afirmam que não houve um vencedor claro.
O crescimento na confiança em Lula é notável, se comparado a meses anteriores. Em julho, apenas 44% acreditavam que ele se saiu melhor, número que subiu para 54% em dezembro, enquanto a avaliação positiva de Bolsonaro caiu de 29% para 24% ao longo do mesmo período.
A Reação do Governo e a Diplomacia
Os resultados da pesquisa também indicam que a maioria dos brasileiros reconhece o papel ativo do governo Lula na condução da crise, mesmo sem retaliações diretas contra os EUA. Para 43% dos entrevistados, a postura de Lula foi crucial para a melhora do cenário comercial, enquanto 28% a consideraram importante, mas não decisiva.
A relação entre Lula e o governo Trump, marcada por tensões, começou a ser suavizada com a assinatura de uma ordem executiva que flexibilizou tarifas sobre produtos agrícolas brasileiros. Essa mudança, que zerou tarifas sobre carne, frutas e vegetais, foi um passo importante nas negociações que se iniciaram após conversas diretas entre os dois presidentes.
O Futuro da Relação Brasil-EUA
A pesquisa revela um cenário em que a diplomacia tem um papel central. Lula, ao evitar medidas extremas, buscou um diálogo que pode levar a um entendimento mais amplo com os Estados Unidos. A expectativa é que, com a continuação das negociações, mais setores possam ser beneficiados, promovendo uma recuperação nas relações comerciais.
Com a coleta de dados envolvendo mais de 2 mil pessoas e uma margem de erro de 2 pontos percentuais, a pesquisa reflete um momento de mudança na política brasileira, onde a atuação do presidente Lula em meio à crise começa a ser mais valorizada pela população.



