Na terça-feira, 23, um acidente aéreo em Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, resultou na morte do arquiteto chinês Kongjian Yu, dois documentaristas brasileiros e o piloto. A aeronave estava operando fora do horário permitido, conforme informações da delegada Ana Claudia Medina, do Dracco. A Anac confirmou que o voo estava habilitado apenas para o período diurno. O piloto tentava pousar à noite, o que pode ter contribuído para a tragédia. As identidades das vítimas foram inicialmente confirmadas por depoimentos, e as famílias foram orientadas a fornecer material genético para identificação.
A aeronave que caiu em Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, causou a morte de um renomado arquiteto e outras três pessoas.
Acidente aéreo em Aquidauana
Na terça-feira, 23, um grave acidente aéreo em Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, resultou na morte do renomado arquiteto e urbanista chinês Kongjian Yu, além de dois documentaristas brasileiros e do piloto Marcelo Pereira de Barros. A aeronave que estava envolvida na tragédia operava fora do horário permitido, segundo a delegada Ana Claudia Medina, do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.
Condições do voo
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava habilitada apenas para voos diurnos, não podendo operar à noite ou em condições adversas. Testemunhas relataram que já era noite quando o piloto tentava pousar na pista da fazenda Barra Mansa. A delegada Medina afirmou que a primeira ação ao chegar ao local foi a retirada das vítimas dos destroços da aeronave, que explodiu ao tocar o solo. O reconhecimento das vítimas foi dificultado pela carbonização dos corpos.
Identificação das vítimas
As identidades das vítimas foram confirmadas com base em depoimentos de testemunhas e familiares. As famílias foram notificadas sobre a necessidade de fornecer material genético para comparação de DNA. O filho do piloto, de apenas 8 anos, já entregou a amostra, que foi enviada para Campo Grande para análise. A maioria dos familiares reside em São Paulo, e a ex-mulher do piloto também estava em contato com as autoridades no momento da tragédia.
Investigação em andamento
As autoridades aguardam a chegada da equipe de peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que enfrenta dificuldades para acessar a área isolada onde os destroços da aeronave estão localizados. A delegada enfatizou a importância de verificar as condições da aeronave e do voo para entender melhor as circunstâncias do acidente.