Decisão altera o status da Praia do Pinho e gera polêmica.

Balneário Camboriú revoga o naturismo na Praia do Pinho, gerando controvérsia sobre segurança e preservação cultural.

A decisão da Prefeitura de Balneário Camboriú de revogar o naturismo na Praia do Pinho, anunciada em 17 de dezembro de 2025, causou um grande alvoroço entre os amantes do nudismo e defensores da liberdade de expressão. A proibição foi motivada por alegações de que a praia, que foi a primeira do Brasil a permitir a prática de naturismo desde a década de 1980, se tornou um local propício para atividades ilícitas e crimes sexuais.

O que levou à revogação do naturismo?

A prefeita Juliana Pavan (PSD) apresentou a proposta em uma reunião com associações de moradores e representantes de forças de segurança, destacando que a essência do naturismo tinha se perdido ao longo dos anos. De acordo com a administração municipal, a nova minuta do decreto será incorporada ao novo Plano Diretor da cidade, atualmente em tramitação na Câmara de Vereadores, o que representa uma mudança significativa nas diretrizes urbanísticas da região.

Consequências da nova legislação

Com a sanção da nova lei, não haverá mais designação de praias para a prática de naturismo em Balneário Camboriú, o que representa um retrocesso em relação ao plano vigente desde 2006. Essa mudança gerou uma onda de descontentamento entre os frequentadores da Praia do Pinho, que a consideram um espaço de liberdade e aceitação.

Reações e perspectivas futuras

A revogação do naturismo na Praia do Pinho não apenas impacta a cultura local, mas também levanta questões sobre o futuro do turismo na região. Muitos defendem que a proibição pode afastar turistas que buscam experiências diferenciadas e respeitosas com a natureza. A situação continua a evoluir, e muitos esperam que a comunidade se mobilize para reverter essa decisão.