Banco Central aplica R$ 28 milhões em multas contra lavagem de dinheiro

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

A atuação do BC visa fortalecer a segurança do sistema financeiro

Banco Central já aplicou R$ 28,4 milhões em multas relacionadas à lavagem de dinheiro desde 2020.

O Banco Central do Brasil tem se mostrado firme no combate à lavagem de dinheiro, aplicando até agora R$ 28,4 milhões em multas desde 2020. Esses valores são resultado de diversas infrações cometidas por instituições financeiras, especialmente em relação aos controles de prevenção e à comunicação de operações suspeitas.

O impacto das multas no sistema financeiro

As 31 multas aplicadas pelo BC destacam a importância da supervisão no setor financeiro. Apenas cinco dessas penalidades foram quitadas até julho de 2025. Instituições como o Banco Master e o Banrisul estão entre as principais afetadas. O Banco Master, por exemplo, recebeu duas autuações em 2020, totalizando quase R$ 1 milhão, enquanto o Banrisul foi multado em mais de R$ 2,3 milhões em 2023 por falhas em fornecer informações necessárias ao BC.

O Banco Paulista também se destaca, tendo sido penalizado em mais de R$ 9 milhões, com a multa já paga. A maioria das instituições multadas são corretoras de câmbio, algumas das quais já não operam mais devido a falências.

Critérios para aplicação das penalidades

O Banco Central determina as penalidades com base em fatores como a capacidade econômica do infrator e o grau de lesão ao Sistema Financeiro Nacional. A conduta reprovável e a gravidade das infrações também são levadas em consideração. O BC enfatiza que a supervisão é realizada de forma contínua e com foco nos riscos associados às instituições. “As ações de supervisão são variadas e se adaptam conforme a necessidade de cada caso”, afirmou a autarquia.

Além das multas, as penalidades podem incluir desde admoestações públicas até a inabilitação de instituições. O BC também reforça que busca garantir a integridade do sistema financeiro, aplicando medidas que vão desde a coleta de evidências até a análise de irregularidades.

A necessidade de manter padrões rigorosos de compliance é um tema recorrente entre as instituições, com o Banco Paulista, por exemplo, comunicando um investimento constante em controles internos.

Conclusão

O Banco Central se posiciona como um guardião da segurança financeira no Brasil. Com ações firmes e contínuas, busca não apenas punir infrações, mas também educar e incentivar as instituições a seguirem normas que garantam a integridade do sistema financeiro.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

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