Banco Central reforça a segurança cibernética em instituições financeiras

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

Novas regras visam garantir a proteção e resiliência no setor financeiro.

Banco Central implementa novas normas para fortalecer a segurança cibernética das instituições financeiras até março de 2026.

A segurança cibernética das instituições financeiras brasileiras recebeu um importante reforço com as novas diretrizes estabelecidas pelo Banco Central (BC) e pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 18 de dezembro de 2025. Essa iniciativa surge em resposta à crescente digitalização do setor, especialmente após a implementação do sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, que aumentou significativamente o tráfego na Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN).

A importância da segurança cibernética no sistema financeiro

As novas regras têm como objetivo garantir um ambiente mais seguro para as operações digitais, que se tornaram essenciais para o funcionamento do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Com a digitalização, a vulnerabilidade a ataques cibernéticos aumentou, tornando a proteção das infraestruturas de comunicação e dos sistemas de pagamentos uma prioridade.

O Banco Central destacou que as medidas fazem parte de uma agenda mais ampla de revisão regulatória voltada para a segurança e resiliência cibernética, alinhada às melhores práticas internacionais. O foco é elevar o nível de proteção das infraestruturas, mitigar riscos e garantir um ambiente seguro para a inovação digital.

Novos requisitos e adequações

Entre as principais mudanças estão a incorporação de requisitos mínimos adicionais à política de segurança cibernética das instituições. Isso inclui:

  • Gestão de certificados digitais e integração segura de sistemas;
  • Adoção de medidas de inteligência cibernética e rastreabilidade de operações;
  • Testes de intrusão regulares e controles de acesso rigorosos;
  • Proteção de rede e aplicação regular de correções.

Além disso, as instituições devem realizar anualmente testes de intrusão por profissionais independentes, mantendo a documentação dos resultados e planos de ação para correção de vulnerabilidades disponíveis ao BC por cinco anos.

Os novos requisitos também ampliam o escopo dos controles de segurança para o desenvolvimento de sistemas de informação e a adoção de novas tecnologias, garantindo que sistemas adquiridos ou desenvolvidos por terceiros estejam em conformidade com as normas estabelecidas.

Prazo para adequação

As instituições financeiras têm até o dia 1º de março de 2026 para se adequar às novas regras. O Banco Central reitera que a implementação dessas medidas é crucial para a proteção dos dados e operações financeiras, considerando o cenário atual de crescente digitalização e complexidade das transações financeiras.

A iniciativa é um passo significativo para fortalecer a confiança do consumidor e a integridade do sistema financeiro como um todo, assegurando que as instituições estejam preparadas para enfrentar os desafios impostos por um ambiente cibernético em constante evolução.

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