Banco do Brasil (BBAS3) em 2026: projeções e recomendações do Safra

Banco do Brasil agronegócio (1)

Entenda as expectativas do Safra para o Banco do Brasil e o que fazer com o papel.

As projeções do Safra para o Banco do Brasil em 2026 indicam um cenário desafiador, mas com potencial de recuperação.

O desempenho do Banco do Brasil (BBAS3) em 2025 não foi favorável, com a inadimplência no agronegócio e mudanças regulatórias causando grandes desafios. Em sua análise para 2026, o Safra projeta um preço-alvo de R$ 25 para as ações do banco, com um potencial de alta de 17% e uma recomendação neutra. Os analistas Daniel Vaz, Maria Luisa Guedes e Rafael Nobre acreditam que a recuperação não será tão rápida quanto os investidores esperam, uma vez que as renegociações de dívidas do agronegócio, que podem oscilar entre R$ 20 bilhões e R$ 25 bilhões, deverão ser concluídas apenas no início do próximo ano.

O cenário atual e as expectativas para o banco

O Banco do Brasil está enfrentando um período crítico, onde a inadimplência no setor agrícola e as incertezas regulatórias têm criado um ambiente de negócios complicado. O Safra salienta que, apesar da expectativa de renegociações, os benefícios para os resultados do banco e o capital só devem ser percebidos em 2026.

Os analistas observam que o banco tem adotado uma postura mais rigorosa na concessão de crédito, buscando selecionar clientes com maior capacidade de pagamento. Essa abordagem visa mitigar o aumento das inadimplências, mas ainda há um número elevado de recuperações judiciais que atrapalham a recuperação esperada.

Projeções de lucro e riscos

O relatório também destaca a revisão para a projeção de lucro do Banco do Brasil para 2026, reduzindo-a para R$ 22,187 bilhões, o que representa um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 12%. Essa expectativa é 13% inferior ao consenso do mercado, com as provisões para perdas ainda sendo uma preocupação central.

Os analistas do Safra afirmam que a administração do banco antecipa que as taxas de inadimplência rural devem atingir seu pico no primeiro trimestre de 2026. No entanto, a incerteza em torno das provisões faz com que eles adotem uma visão mais conservadora em suas projeções.

Conclusão

Embora o Banco do Brasil tenha tomado medidas para controlar a inadimplência e melhorar sua posição, o cenário para 2026 ainda parece desafiador. As expectativas de crescimento são contidas, e a necessidade de uma abordagem prudente na gestão de riscos continua sendo crucial para a recuperação do banco no futuro próximo.

Fonte: www.moneytimes.com.br

Fonte: Banco do Brasil agronegócio (1)

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