Banco Master não representa risco à liquidez do FGC, afirma presidente

Daniel Lima, presidente do FGC  • Reprodução

Daniel Lima esclarece a situação do Banco Master e a solidez do Fundo Garantidor de Créditos em entrevista.

Presidente do FGC, Daniel Lima, comenta sobre a liquidação do Banco Master e a robustez do fundo.

Banco Master: Situação e Impacto no FGC

O Banco Master, que passou por liquidação, foi tema de uma entrevista realizada nesta quinta-feira (20) com Daniel Lima, presidente do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Lima ressaltou que a situação do banco não representa riscos à liquidez do fundo, uma vez que a instituição não estava “altamente conectada” com outros bancos do sistema financeiro. Essa afirmação visa tranquilizar depositantes e investidores sobre a solidez do FGC.

Liquidação e Expectativas

O presidente do FGC comentou que a liquidação do Banco Master não foi uma surpresa. “Quando uma liquidação bancária ocorre de forma inesperada, pode gerar uma corrida bancária, mas neste caso, a situação já era amplamente divulgada”, disse Lima. Ele destacou que a análise de risco do fundo indica que esse caso é isolado e que há tempo suficiente para discutir possíveis soluções com a indústria e o Banco Central.

Liquidez do FGC

Apesar dos questionamentos sobre a liquidez do FGC, Lima garantiu que o fundo continua robusto. Ele explicou que, conforme as regras, o FGC deve manter liquidez equivalente a 2,5% dos depósitos elegíveis. No primeiro semestre, o fundo contava com R$ 122 bilhões, embora tenha registrado um patamar de 2,32%. Com a necessidade de resgatar cerca de R$ 41 bilhões do Banco Master, surgem dúvidas sobre a solidez do fundo. No entanto, Lima reafirmou que o FGC tem acesso a outras fontes de liquidez e poderá antecipar contribuições dos bancos, se necessário.

Reembolsos e Prazos

Durante a entrevista, o presidente do FGC também mencionou que os reembolsos para os credores do Banco Master devem começar ainda em 2023. Após a recepção da lista de credores e dos valores a serem ressarcidos, os pagamentos iniciarão em até dois dias úteis. Lima observou que, em processos anteriores, houve um intervalo entre 30 e 40 dias para a liberação dos pagamentos, e a expectativa é que o processo de reembolso siga essa tendência.

Em resumo, a situação do Banco Master, conforme discutido por Daniel Lima, não representa um risco imediato à liquidez do Fundo Garantidor de Créditos. As autoridades financeiras estão monitorando a situação e tomando as medidas necessárias para garantir a estabilidade do sistema bancário.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

Fonte: Daniel Lima, presidente do FGC  • Reprodução

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