A Biblioteca de Alexandria, erguida no Egito por volta do século III a.C., permanece um ícone da história humana. Acredita-se que abrigou uma vasta coleção de manuscritos de todo o mundo antigo, abrangendo áreas como ciência, filosofia, matemática e astronomia.
O destino final dessa imensa coleção é incerto. A narrativa mais difundida aponta para sua destruição por incêndio, possivelmente durante a guerra de Júlio César no Egito ou em conflitos posteriores. Contudo, persiste a crença de que parte desse acervo sobreviveu.
Investigações arqueológicas recentes na área portuária de Alexandria revelaram ruínas de estruturas antigas submersas no Mar Mediterrâneo. Esses destroços foram afundados por terremotos e maremotos ocorridos entre os séculos IV e VIII. Há estudiosos que sugerem que, entre essas ruínas, poderiam estar os restos de edifícios relacionados à antiga biblioteca ou ao seu anexo, o Serapeu.
Embora não existam evidências conclusivas, a possibilidade de descobrir fragmentos de manuscritos ou artefatos ligados à biblioteca alimenta a imaginação. A recuperação desse conteúdo poderia oferecer acesso a conhecimentos perdidos por aproximadamente dois mil anos.