O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com câncer de pele, conforme revelou o médico Cláudio Birolini, chefe da equipe cirúrgica do Hospital DF Star. A informação foi dada após a internação de Bolsonaro, que ocorreu na terça-feira (16/9) devido a um mal-estar em sua residência, onde cumpre prisão domiciliar. O diagnóstico veio à tona nesta quarta-feira (17/9), após a análise de lesões cutâneas.

De acordo com Birolini, foram removidas oito lesões suspeitas, e duas delas confirmaram a presença de carcinoma de células escamosas. “Sete lesões eram suspeitas para câncer de pele e, dessas, duas vieram positivas para um tipo de tumor, que é o carcinoma de células escamosas, que não é nem o mais bonzinho nem o mais agressivo. É o intermediário, mas que ainda assim é um tipo de câncer de pele”, explicou o médico na saída do hospital.

Birolini ressaltou que o caso é recente e a remoção das lesões, em tese, pode ser curativa. Ele também alertou para a necessidade de acompanhamento periódico, dada a exposição solar de Bolsonaro ao longo da vida. “Pela característica de pele dele, por ter tomado Sol a vida inteira sem muita proteção, ele precisa ser avaliado periodicamente”, afirmou.

O ex-presidente poderá retornar ao hospital em duas semanas para a retirada dos pontos, ou optar por realizar o procedimento em casa. Boletim médico do DF Star detalhou o diagnóstico: “O laudo anátomo patológico das lesões cutâneas operadas no domingo (14/9) mostrou a presença de carcinoma de células escamosas ‘in situ’, em duas das oito lesões removidas, com a necessidade de acompanhamento clínico e reavaliação periódica”.

Além do diagnóstico de câncer de pele, Bolsonaro passou por uma ressonância magnética após sentir-se mal na noite anterior. Familiares informaram que a principal preocupação é com a dificuldade de alimentação e a anemia diagnosticada. Uma equipe médica de São Paulo, que acompanha o ex-presidente há anos, foi acionada para avaliar o caso e solicitar novos exames.