Expectativas para um crescimento significativo no setor de investimentos alternativos
Investimentos em alternativas devem ultrapassar US$ 32 trilhões até 2030, impulsionados por investidores de alta renda, segundo a Preqin.
Investimentos em alternativas devem ultrapassar US$ 32 trilhões até 2030, impulsionados por investidores de alta renda, segundo um relatório da Preqin. A recuperação nas IPOs e fusões, a queda nas taxas de juros e o crescimento da inteligência artificial estão criando um novo ciclo de crescimento nos mercados privados.
Expectativas de crescimento no setor
O total de ativos sob gestão em alternativas, incluindo private equity, hedge funds, imóveis, venture capital, infraestrutura, recursos naturais e crédito privado, deve aumentar 60% nos próximos cinco anos. Os ativos em crédito privado devem dobrar, atingindo US$ 4,5 trilhões até 2030. No entanto, a captação de recursos por parte de investidores institucionais continua a cair devido a uma falta de distribuições e ao desempenho insatisfatório de vários fundos.
O papel dos investidores ricos
O relatório sugere que indivíduos ultra-ricos — definidos como aqueles com mais de US$ 30 milhões — e escritórios de família representarão de 30% a 40% do capital dos fundos de destaque em ciclos futuros. Isso acontece em um cenário de reequilíbrio institucional, onde a riqueza privada pode atuar como uma fonte alternativa de capital. Apesar da queda nas alocações para private equity, 55% dos escritórios familiares pretendem aumentar seus investimentos nesse setor nos próximos 12 meses, segundo uma pesquisa da BNY Wealth.
Tendências de investimento
Além disso, os escritórios de família estão focando mais em investimentos diretos, adquirindo participações em empresas em vez de investir em fundos. Isso reflete uma mudança significativa nas estratégias de investimento, com um foco crescente em ações públicas e uma diminuição nas alocações para private equity, que caíram de 26% para 23% nas carteiras desses investidores entre 2023 e 2025, conforme uma pesquisa da Goldman Sachs. Com a atividade de negócios retornando, alguns indicativos sugerem que os investidores ultra-ricos estão prontos para reinvestir no mercado.