Mudanças na Esplanada dos Ministérios após nomeação de Guilherme Boulos
Guilherme Boulos assume a Secretaria-Geral e altera a distribuição de partidos na Esplanada.
A nomeação do deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP) para a chefia da Secretaria-Geral da Presidência da República, anunciada em 20 de outubro de 2025, traz novas dinâmicas para a distribuição de partidos na Esplanada. Com a saída de Márcio Macêdo (PT-SE), o PSol passa a ter duas cadeiras. O PT continua liderando com 11 ministros, enquanto PSD e MDB têm três cada.
Mudanças na estrutura ministerial
O total de ministros no Brasil atualmente é de 38, e o governo Lula acumula 13 trocas desde 2023. O único que manteve o posto na chamada “cozinha do Planalto” é o ministro da Casa Civil, Rui Costa. As saídas foram motivadas por desempenho ou crises, como a demissão do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.
A função de Boulos
Boulos terá como principal missão colocar o governo “na rua”, buscando uma maior interação entre a administração pública e a população. Essa mudança ocorre em um momento em que o governo busca fortalecer sua base e melhorar a comunicação com os cidadãos.
Contexto das mudanças
Antes da saída de Macêdo, a última troca de cadeiras na Esplanada ocorreu em maio, com a demissão de Cida Gonçalves do Ministério das Mulheres. Desde então, a dinâmica política tem se mostrado instável, refletindo os desafios enfrentados pela administração atual. As mudanças visam não apenas a reorganização, mas também a resposta a crises internas e externas que afetam a eficácia do governo.