Bradesco BBI melhora recomendação para ações do Grupo SBF

O Bradesco BBI elevou a recomendação para ações do Grupo SBF (SBFG3), proprietário da Centauro, de neutra para compra, estabelecendo um novo preço-alvo de R$ 17,00, o que representa um potencial de valorização de 45% em relação ao fechamento anterior de R$ 11,76. Às 11h06, as ações subiam 2,81%, atingindo R$ 12,09. O banco acredita que, apesar de premissas conservadoras, o Grupo SBF possui alavancas sólidas para retomar o crescimento do lucro no curto prazo, com resultados projetados para o 3T25. O cenário atual permite uma assimetria atrativa, com uma probabilidade maior de fechamento do desconto de múltiplos e espaço para revisões positivas nas projeções.

O Bradesco BBI elevou a recomendação para ações do Grupo SBF, dono da Centauro, de neutra para compra, com potencial de valorização de 45%.

O Bradesco BBI elevou a recomendação para ações do Grupo SBF (SBFG3), dono da Centauro, de neutra para compra, com um novo preço-alvo de R$ 17,00, o que representa um potencial (upside) de 45% frente à cotação de fechamento da última sexta-feira de R$ 11,76. Às 11h06 (horário de Brasília), as ações da empresa de artigos esportivos subiam 2,81%, a R$ 12,09.

Expectativas para o crescimento

Mesmo com premissas conservadoras, o BBI avalia que o Grupo SBF possui alavancas sólidas para retomar o crescimento do lucro no curto prazo. O banco projeta que os resultados devem atingir o piso no 3T25, com os problemas internos amplamente endereçados e o impacto positivo da Copa do Mundo no meio do ano.

Valorização das ações

Para a instituição, esse cenário cria uma assimetria atrativa, com maior probabilidade de fechamento do desconto de múltiplos — atualmente em cerca de 30%, acima da média histórica de 20% — e espaço para revisões positivas das projeções. O potencial de valorização das ações é estimado em 45%, com múltiplo-alvo (Preço sobre Lucro) de 8,5 vezes, em linha com os pares.

Desempenho no setor

O BBI acredita que os preços atuais não refletem a maior visibilidade do caminho de crescimento do lucro a partir do 4T25, com produtividade de vendas da Centauro ajustada desde o 1T25 e com tendência de persistir, e margem bruta da Fisia próxima do piso no 3T25. Segundo estimativas, o lucro líquido deve atingir R$ 402 milhões em 2025 e R$ 486 milhões em 2026.

Conclusão

No setor, o BBI segue cauteloso, apontando que as teses domésticas em vestuário e lifestyle continuam pressionadas. Nesse contexto, o BBI vê SBF como a empresa melhor posicionada para superar o setor nos próximos 6 a 12 meses, ao lado de C&A (CEAB3).

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