Negociadores brasileiros pedem a Trump redução da taxa de 40% sobre produtos
Brasil pede a Trump a reversão da alíquota extra de 40% sem ampliar lista de exceções.
O Brasil não quer discutir a ampliação da lista de exceções às tarifas impostas pelos Estados Unidos. O pedido dos negociadores brasileiros é pela reversão da alíquota extra de 40% imposta aos produtos do país. A informação foi dada aos jornalistas pelo secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Márcio Rosa.
Presente à reunião com Trump no domingo e também no primeiro encontro entre negociadores na manhã de segunda-feira na Malásia, Rosa afirmou que “não há discussão de setores” entre brasileiros e americanos. A incerteza sobre a estratégia a ser adotada pelo Brasil se intensifica, especialmente em relação a itens como café e carne bovina, enquanto se luta pela redução uniforme da alíquota adicional.
Números da tarifa
A alíquota total, que inclui a tarifa global de 10% e os 40% extras, totaliza 50%. Em julho, quando a tarifa adicional foi detalhada, a Ordem Executiva de Trump trouxe uma longa lista com 694 produtos que ficaram de fora do tarifaço. Entre os itens isentos, estão suco de laranja, combustíveis, minérios, polpa de madeira, celulose, metais preciosos, energia, fertilizantes e aviões, incluindo motores, peças e componentes.
Implicações para o comércio
A posição do Brasil pode impactar significativamente as relações comerciais entre os dois países. A ausência de uma discussão sobre exceções pode dificultar a negociação para a redução da alíquota, o que representa um desafio para os produtos brasileiros no mercado americano.
Expectativas futuras
O governo brasileiro espera uma solução em breve, com Lula expressando confiança em um acordo com os EUA. A situação continua a evoluir e as negociações devem ser acompanhadas de perto para entender os próximos passos.