Brasil capta US$ 2,25 bilhões em emissão de títulos sustentáveis

Tesouro Nacional realiza nova operação no mercado internacional

Em 6 de setembro de 2025, o Brasil captou US$ 2,25 bilhões com emissão de títulos sustentáveis, reafirmando seu compromisso com políticas ambientais e sociais.

Nesta quinta-feira (6 de setembro de 2025), o Tesouro Nacional captou US$ 2,25 bilhões com uma nova emissão de títulos sustentáveis em dólares no mercado internacional, com papéis a vencer em 2033, além de uma reabertura da oferta do título de dez anos, com vencimento em 2035. A operação foi confirmada por uma fonte com conhecimento do assunto e destacada pelo serviço de informações financeiras IFR, da LSEG.

O objetivo da operação é reafirmar o compromisso da República com políticas sustentáveis, convergindo com o crescente interesse de investidores não residentes. Os recursos captados serão alocados em ações que promovem a sustentabilidade e contribuem para a mitigação de mudanças climáticas, conservação de recursos naturais e desenvolvimento social. Além disso, a emissão tem a finalidade de promover a liquidez da curva de juros soberana em dólar no mercado externo, oferecendo referência ao setor privado e antecipando o financiamento de vencimentos da dívida pública em moeda estrangeira.

Detalhes da operação

O “initial price talk” indicou uma referência inicial de preços de 6,00% para o vencimento em 2033 e de 6,50% para o de 2035, segundo o IFR. Do total captado, US$ 1,5 bilhão foi destinado ao papel de 2033, enquanto a reabertura do título de dez anos gerou US$ 750 milhões. A operação foi liderada pelos bancos Citibank, Deutsche Bank e Goldman Sachs, refletindo a confiança do mercado na estratégia fiscal do governo.

Próximos passos

Em setembro, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, mencionou que o governo planejava uma nova emissão sustentável ainda neste ano, com valor entre US$ 1 bilhão a US$ 2 bilhões. Até agora, o Tesouro já havia captado US$ 8,5 bilhões com três lançamentos de títulos no mercado internacional em 2025. Com essa operação, o ano se destaca como o de maior número de emissões desde 2010, quando também ocorreram quatro operações.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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