Acordo entre Israel e Hamas marca novo capítulo no conflito
Em nota, o Itamaraty celebra o cessar-fogo permanente entre Israel e Hamas, destacando o papel dos EUA na mediação do conflito.
O Ministério das Relações Exteriores celebrou, nesta quinta-feira (9/10), o anúncio do acordo entre Israel e Hamas que determina o cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza e o consequente fim definitivo da guerra. O Itamaraty reconheceu o papel dos Estados Unidos na mediação do conflito, que completou dois anos nesta semana.
Na primeira fase do plano para pôr fim ao conflito, a expectativa é que reféns israelenses sejam libertados de Gaza, em troca de quase 2 mil prisioneiros palestinos detidos por Israel. Além disso, estão previstas a retirada gradual de tropas israelenses da região e a entrada de ajuda humanitária.
Impacto do acordo
O governo brasileiro ressalta a “dimensão humanitária” do acordo e enfatiza que o cessar-fogo deverá resultar em “alívio efetivo para a população civil”. O Itamaraty também reitera a importância de assegurar assistência humanitária e o acesso das equipes da Organização das Nações Unidas (ONU) que atuam no terreno.
Compromissos das partes
“O Brasil exorta as partes a cumprirem todos os termos do acordo […] para assegurar a efetivação da retirada completa das forças israelenses de Gaza, o início do urgente processo de reconstrução da Faixa, sob coordenação e supervisão palestina, e a restauração da unidade político-geográfica da Palestina sob seu legítimo governo”, pondera a declaração oficial brasileira.
Próximos passos
Agora, o fim do conflito, anunciado por Trump, depende da aprovação do Gabinete de Israel. As negociações continuam, e a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos dessa nova fase no processo de paz.


