Brasil estuda realidades sintéticas e seus impactos

Entenda como o governo federal irá abordar o tema

O governo federal criou um grupo de trabalho para estudar as realidades sintéticas e seus impactos na sociedade. A iniciativa foi anunciada em maio e visa identificar mídias sintéticas e seus riscos.

Diante do crescimento da desinformação nas redes sociais, o governo federal formou um grupo de trabalho em maio para estudar as realidades sintéticas e seus impactos na sociedade. Esses conteúdos, que incluem vídeos e imagens geradas por inteligência artificial, estão se tornando cada vez mais comuns e difíceis de distinguir da realidade.

O que são realidades sintéticas?

As realidades sintéticas referem-se a qualquer conteúdo, seja vídeo, imagem, texto ou voz, gerado por inteligência artificial. De músicas a vídeos manipulados, esses materiais se caracterizam por serem hiper-realistas. Com os avanços da tecnologia, se tornaram quase indistinguíveis da realidade, desafiando a percepção das pessoas sobre o que é verdadeiro.

A importância do estudo

O grupo de trabalho, conforme a Portaria publicada no Diário Oficial da União, terá como foco principal os deepfakes, que são conteúdos manipulados que podem semear desinformação. O objetivo é identificar os riscos e os impactos desses materiais nos direitos fundamentais e na segurança da população. Especialistas, como Ian Beacraft, acreditam que em 10 anos, a maioria do conteúdo online será criado por IA, o que torna essa análise ainda mais urgente.

Próximos passos

Os membros do grupo irão desenvolver medidas e práticas para proteger a população contra os riscos associados às realidades sintéticas, incluindo golpes e fraudes. Detalhes adicionais sobre as ações desse grupo serão divulgados em breve.

PUBLICIDADE

Relacionadas:

CULTURA • RAPHAEL AUGUSTUSCURITIBADESTAQUEENTRETENIMENTOFAMOSOSNOTÍCIASSHOWS

Ana Castela encanta o público no Festival do Dia das Crianças do Clube Curitibano