Resultado é maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado, segundo dados do Banco Central.
Déficit nas contas externas do Brasil foi de US$ 9,8 bilhões em setembro, maior que o registrado no mesmo mês do ano passado.
Em setembro, as contas externas do Brasil foram deficitárias em US$ 9,8 bilhões, um aumento em relação ao déficit de US$ 7,4 bilhões registrado no mesmo mês de 2024. Este resultado é resultado da diferença entre exportações e importações, gastos de brasileiros no exterior e a remessa de lucros para o exterior.
Números do déficit
- Déficit acumulado nos 12 meses: US$ 78,9 bilhões (3,61% do PIB)
- Superávit da balança comercial de bens: US$ 2,3 bilhões
- Exportações de bens: US$ 30,7 bilhões (aumento de 7%)
- Importações de bens: US$ 28,4 bilhões (aumento de 17,4%)
Impacto da importação
O histórico resultado do déficit foi influenciado pela importação de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 2,4 bilhões. Além disso, o déficit na conta de serviços totalizou US$ 4,9 bilhões, uma redução de 11,6% em comparação ao ano anterior.
Investimentos diretos
Os investimentos diretos no Brasil registraram ingressos líquidos de US$ 10,7 bilhões em setembro de 2025, o maior valor para meses de setembro da série histórica. O total acumulado em 12 meses atingiu US$ 75,8 bilhões, representando 3,47% do PIB.
Reservas internacionais
As reservas internacionais do Brasil totalizaram US$ 356,6 bilhões, um aumento de US$ 5,8 bilhões em relação ao mês anterior, impulsionado por diversos fatores, incluindo receitas de juros e operações de recompra.