Desempenho e desafios da petroquímica são destacados em relatório
No terceiro trimestre de 2025, Braskem viu suas vendas de resinas caírem 9%, totalizando 787 mil toneladas.
No terceiro trimestre de 2025, a Braskem (BRKM5) viu suas vendas de resinas no Brasil recuarem 9% em comparação anual, totalizando 787 mil toneladas, segundo o Relatório de Produção e Vendas da companhia, divulgado na quinta-feira (30). A empresa destacou que, apesar de um ajuste na economia global, o cenário continua volátil, com poucos fatores sustentando o crescimento da atividade econômica para o restante do ano.
Queda nas vendas de resinas e químicos
A diminuição no volume de vendas foi impulsionada pela queda na demanda interna, especialmente para polipropileno (PP), além de recuos nas vendas de polietileno (PE) e policloreto de vinila (PVC). As vendas de principais químicos no Brasil também apresentaram uma queda de 2%, totalizando 700 mil toneladas, reflexo da menor demanda por cumeno, benzeno e eteno.
Exportações e taxa de utilização
Por outro lado, as exportações de resinas aumentaram 9% no ano, atingindo 229 mil toneladas. A taxa de utilização das usinas da Braskem caiu 8 pontos percentuais, para 65%, devido a uma parada de manutenção na central petroquímica do Rio de Janeiro, iniciada em agosto e que durou cerca de 33 dias. Essa estratégia de otimização da produção foi necessária devido à baixa demanda.
Desempenho internacional
Nas operações internacionais, a Braskem vendeu 495 mil toneladas de produtos, registrando uma leve queda de 1% em relação ao terceiro trimestre de 2024. Em contraste, na Braskem Idesa, no México, as vendas caíram 30% em relação ao ano anterior, totalizando 146 mil toneladas, resultado de manutenção geral que limitou a disponibilidade de produtos. As operações foram retomadas no final de julho.
Considerações finais
Esses resultados refletem os desafios que a Braskem enfrenta no atual ambiente de mercado, onde a combinação de demanda reduzida e questões operacionais impacta diretamente seu desempenho.
