Entenda a situação atual da empresa e suas projeções futuras.
Brava Energia (BRAV3) nega negociações com Eneva para venda de ativos, após especulações no mercado.
A recente turbulência no mercado financeiro trouxe à tona especulações sobre a Brava Energia (BRAV3) e sua possível venda de ativos. No entanto, a empresa, juntamente com a Eneva (ENEV3), negou categoricamente quaisquer negociações nesse sentido, buscando esclarecer a situação para investidores e analistas.
O cenário atual da Brava Energia
A Brava Energia, resultado da fusão entre 3R Petroleum e Enauta, tem enfrentado um momento desafiador na Bolsa. As ações da companhia apresentaram uma queda de quase 40% no acumulado de 2025, refletindo a instabilidade no setor de energia e as dificuldades específicas da empresa. Recentemente, a Brava se viu no centro de rumores sobre a venda de três poços de gás para a Eneva, com uma suposta transação avaliada em US$ 450 milhões. No entanto, a companhia deixou claro que não tem conhecimento de quaisquer interessados em adquirir seus ativos de exploração e produção.
Esclarecimento sobre os rumores
Os rumores surgiram após o Pipeline, do Valor Econômico, noticiar a possibilidade de venda. A Brava, em sua comunicação ao mercado, reafirmou que está sempre avaliando sua composição de portfólio e alocação de capital, mas não há negociações em andamento. Além disso, a empresa mencionou que a colombiana Ecopetrol estaria interessada em uma oferta não vinculante por um bloco de 15% de suas ações, mas também se posicionou contra a existência de tais interesses concretos no momento.
Projeções e desafios futuros
Apesar da situação atual, o banco Itaú BBA mantém uma recomendação de compra para as ações da Brava, embora tenha reduzido o preço-alvo de R$ 28 para R$ 17, com estimativas de produção ajustadas para 89 kboed em 2026 e 95 kboed em 2027. A empresa reportou avanços na eficiência operacional, com uma produção de 92 kboed no terceiro trimestre de 2025, representando um aumento de 78% em relação ao ano anterior. Além disso, o custo de extração caiu para US$ 15,7 por barril.
No entanto, a Brava ainda enfrenta desafios significativos, incluindo a limitação de crescimento até que as campanhas de perfuração offshore sejam concluídas e os impactos da redução de investimentos em terra, além da evolução dos níveis de BSW nos poços de Atlanta.
Esses fatores devem ser considerados pelos investidores ao analisarem a posição da Brava Energia no mercado, especialmente em um cenário de incerteza global e local no setor de energia.
Fonte: www.moneytimes.com.br



