BTG prevê cortes na Selic de três pontos até 2026, mas riscos à vista

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Economista-chefe do BTG, Mansueto Almeida, alerta para fatores que podem interromper o ciclo de redução da taxa.

BTG Pactual projeta cortes na Selic de três pontos até 2026, mas alerta para riscos externos e fiscais que podem adiar a redução.

Cortes na Selic: Projeções do BTG e riscos envolvidos

O mercado financeiro observa atentamente a possibilidade de um ciclo de cortes na Selic. Para o BTG Pactual, a expectativa é de que a redução da taxa de juros chegue a três pontos percentuais (p.p.) até o final de 2026. Essa flexibilização da política monetária deve iniciar de maneira gradual em janeiro, culminando com a taxa em 12% até o término do período. O economista-chefe Mansueto Almeida elucidou que a expectativa de cortes está vinculada a um desempenho favorável da inflação e à estabilidade da taxa de câmbio.

Expectativas sobre a Selic e a inflação

Atualmente, a Selic se mantém em 15% e é projetada para permanecer nesse nível até o final de 2023. O corte dos juros deve ser debatido na primeira reunião do Banco Central em janeiro de 2026. Mansueto destacou que os cortes dependem, em parte, da estabilidade da inflação: “Se a inflação continuar em queda, haverá espaço para cortes na Selic”.

Riscos da taxa de câmbio

Entretanto, a trajetória de cortes não é garantida. O principal risco, segundo o economista, recai sobre a variabilidade da taxa de câmbio. Em um ano eleitoral, a volatilidade tende a aumentar, o que pode impactar as decisões do Banco Central. Caso o dólar ultrapasse a faixa de R$ 5,80 a R$ 6, a instituição poderia ser forçada a interromper o ciclo de cortes. Mansueto ressaltou que a projeção de redução da Selic supõe um câmbio variando entre R$ 5,30 e R$ 5,40.

Interferências fiscais e estado econômico

Outros fatores de risco incluem questões fiscais. O receio entre os agentes do mercado é que novos programas do governo no ano eleitoral possam inflacionar inesperadamente a economia. No entanto, Mansueto considerou esse risco limitado, dada a fragilidade atual do governo no Congresso. Ele também advertiu para a possibilidade de pressões inflacionárias provenientes de gastos excessivos por parte dos Estados, que possuem reservas financeiras consideráveis.

Considerações finais

Se houver um aumento significativo nas despesas públicas, isso poderá alterar substancialmente as projeções de inflação. O cenário considerado pelo BTG Pactual permanece favorável, com a expectativa de um câmbio estabilizado. As próximas semanas serão cruciais para observar mudanças que possam impactar diretamente a política monetária do Brasil.

Fonte: www.moneytimes.com.br

Fonte: fiscal inflação mansueto almeida BTG Pactual

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