Cachaça Maria Louca: o que é e como é feita

Divulgação/Prime Video

Entenda a produção da bebida artesanal dos detentos

A série Tremembé apresenta a Maria Louca, uma cachaça artesanal feita por detentos. Entenda como é a produção dessa bebida.

Na série Tremembé, lançada no Prime Video em 31 de outubro de 2025, destaca-se a Maria Louca, uma cachaça artesanal e clandestina fabricada dentro das celas de presídios. Essa bebida, que aparece em cenas de confraternização entre detentos, é feita com cascas de frutas fermentadas, água, açúcar e fermento, que pode ser substituído por pão ou arroz cru.

Processo de produção da Maria Louca

A preparação da cachaça ocorre em garrafas PET ou tambores, onde o líquido fermenta por até quinze dias. Contudo, muitos detentos optam por um período mais curto de fermentação, geralmente uma semana, para evitar a detecção pelos agentes penitenciários. Maurício Monteiro, um ex-detento que sobreviveu ao Massacre do Carandiru, explica que “o principal ingrediente é a casca de fruta — qualquer uma que fermenta: laranja, limão, maçã, manga, banana”.

Ingredientes e sabor

A escolha das frutas e a criatividade no preparo são essenciais para o sabor final da bebida. Edilberto Soares, que passou vinte anos em presídios, destaca que a folha de eucalipto pode conferir um gosto semelhante ao Cointreau, e que a maçã também agrega um sabor diferenciado. O contrabando de fermento é uma prática comum, pois tudo que é proibido detém maior valor dentro da cadeia.

Contexto da série Tremembé

Inspirada em histórias reais, a série Tremembé dramatiza casos de crimes notórios no Brasil, incluindo figuras como Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga. Essa abordagem não apenas entretém, mas também provoca reflexões sobre a vida dentro dos presídios e as realidades enfrentadas pelos detentos.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: Divulgação/Prime Video

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