Tutora pede punição para responsáveis pelo ataque
Cadela Lili, de 10 anos, morreu após ser atacada por cães soltos no Parque Barigui.
Ataque de cães sem guia no Parque Barigui
Um ataque de cães sem guia no Parque Barigui, em Curitiba, resultou na morte de Lili, uma Dachshund de 10 anos. O incidente ocorreu na tarde da última sexta-feira (5), quando a cadela estava sob os cuidados de sua tutora, Juliana Leal Laux. De acordo com Juliana, dois cães da raça pastor belga malinois avançaram sem aviso, provocando a tragédia. Os animais estavam soltos, sem guia e sem focinheira, descumprindo a legislação municipal que exige a contenção adequada em espaços públicos.
O que ocorreu durante o ataque
Juliana relatou que os responsáveis pelos cães não só falharam em controlar seus animais, como também não prestaram socorro após o ataque. Em meio ao desespero, a tutora formalizou um boletim de ocorrência no 3º Distrito Policial, caracterizando o caso como omissão de cautela na guarda de animais, uma infração prevista na Lei de Contravenções Penais. “É inaceitável que pessoas deixem seus animais soltos e não assumam a responsabilidade”, desabafou Juliana.
Legislação e responsabilidades dos tutores
Em Curitiba, a legislação é clara: todos os cães devem ser mantidos sob controle com guias em espaços públicos. Para raças consideradas potencialmente agressivas, como o pastor belga malinois, é obrigatória a utilização de focinheira. O não cumprimento dessas normas pode resultar em sanções para os tutores, que são responsáveis pela segurança de seus animais e pela convivência pacífica em locais públicos.
Implicações para a segurança pública
Este incidente levanta questões sobre a segurança pública e a responsabilidade dos tutores de animais. A ausência de regulamentação mais rigorosa pode levar a mais casos similares, colocando em risco não apenas a vida de outros animais, mas também a de pessoas que utilizam esses espaços. Especialistas em comportamento animal alertam que a socialização e o treinamento adequado são essenciais para prevenir ataques.
O caso de Lili não é isolado, e a tutora espera que a repercussão do ocorrido provoque mudanças nas normas de convivência entre animais e seres humanos. O que se espera agora é que as autoridades locais tomem medidas eficazes para evitar que tragédias como essa voltem a acontecer. Essa situação deve servir como um alerta para todos os tutores sobre a importância de manter seus animais sob controle e a necessidade de maior conscientização sobre a responsabilidade que possuem ao levar seus cães a espaços públicos.