CAE aprova uso do Fundeb para remunerar profissionais que atendem alunos autistas

Agência Senado

Flexibilização no uso de recursos do Fundeb para profissionais de saúde

Comissão aprova uso do Fundeb para remunerar profissionais que atendem alunos com TEA e doenças raras.

Nesta terça-feira (28), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou o projeto PL 1.392/2025, que permite o uso do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para remunerar profissionais que atendem alunos com transtorno do espectro autista (TEA) e com doenças raras. O projeto, de autoria do senador Carlos Viana (Podemos-MG), recebeu voto favorável da relatora, senadora Leila Barros (PDT-DF).

Flexibilização do uso do Fundeb

Os recursos do Fundeb são destinados ao desenvolvimento da educação básica pública e à valorização dos profissionais da educação, garantindo que pelo menos 70% sejam utilizados para a remuneração de professores e funcionários de suporte pedagógico. A nova proposta visa permitir que os outros 30% também sejam utilizados para o pagamento de psicólogos e assistentes sociais que integram equipes multiprofissionais que atendem alunos autistas ou com doenças raras. Além disso, profissionais de áreas como fonoaudiólogos, pediatras e fisioterapeutas poderão ser remunerados com esses recursos.

Importância da proposta

A relatora, Leila Barros, enfatizou que a proposta não cria novas despesas, mas flexibiliza o uso dos recursos do fundo, permitindo que diferentes profissionais necessários ao atendimento de alunos com TEA e doenças raras sejam remunerados. O autor do projeto, Carlos Viana, defendeu que essa mudança assegura segurança jurídica aos gestores educacionais e possibilita um atendimento mais adequado às necessidades dos alunos.

Próximos passos

Após a aprovação na CAE, a matéria seguirá para a Comissão de Educação e Cultura (CE) para discussão e votação. Além disso, a comissão também aprovou um requerimento para audiência pública sobre o projeto de lei complementar que limita o comprometimento da receita municipal com a dívida da União.

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