Governador de Goiás busca apoio na Câmara dos Deputados para proposta controversa
Ronaldo Caiado defende que PEC equiparando facções a terroristas seja analisada em dezembro.
Proposta de emenda à Constituição em pauta
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), defende que a PEC que equipara facções criminosas a organizações terroristas seja analisada pela Câmara dos Deputados no início de dezembro. Caiado esteve ativo nesta terça-feira (18) em articulações na Câmara para que este ponto fosse retomado no relatório aprovado de Guilherme Derrite (PP-SP) do projeto antifacções.
Tentativas de aprovação e desafios
Apesar dos esforços, Caiado não teve sucesso em incluir a proposta no relatório. “Tentamos de todo jeito [aprovar o destaque do PL]”, afirmou o governador. A situação se complica com as declarações do líder do PT, que admitiu uma crise de confiança do governo com a figura de Hugo. O deputado Derrite afirmou que esteve “100% à disposição” para discutir a proposta, mas a narrativa do governo parece ter prevalecido no processo.
Expectativas para o Senado
O projeto, que agora segue para o Senado, deve passar por mudanças, conforme a avaliação dos líderes. Sabe-se que o governo tem uma base mais forte no Senado do que na Câmara, o que pode facilitar a tramitação, mas a recuperação do ponto controverso no texto ainda é uma incógnita. Caso o projeto sofra vetos do presidente Lula, isso também poderá complicar a situação, já que uma PEC é promulgada sem a necessidade de avaliação presidencial.
A importância da segurança pública
Embora uma PEC exija mais votos do que um projeto de lei, Caiado acredita que a votação da terça-feira demonstra a força dos entusiastas da proposta, refletindo um placar favorável de 370 a 110. Nos últimos dias, o governador tem visitado a Câmara com frequência, posicionando-se como pré-candidato à Presidência nas eleições de 2026. A segurança pública é uma de suas principais bandeiras, e a equiparação de facções a terroristas é um tema que ressoa fortemente nesse contexto.
Reações e futuro da proposta
O retorno da equiparação foi apoiado por partidos como o Partido Liberal, mas encontrou resistência entre os governistas. Após contestações e uma repercussão negativa no mercado e no meio jurídico, o deputado Derrite recuou em suas posições. Contudo, a oposição ainda busca reverter a situação a partir do próximo mês, sugerindo a criação de uma PEC específica para abordar a questão.
A análise da PEC que equipara facções a terroristas continua a ser um tema polarizador, com implicações significativas para a política de segurança pública no Brasil.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
Fonte: Secom-GO