Calor e apagões: como evitar o desperdício de alimentos

Moradores e comerciantes do Conjunto dos Metalúrgicos, em Osasco (Grande São Paulo

Desafios da refrigeração em tempos de calor intenso e falta de energia.

Com o calor intenso e apagões em São Paulo, o desperdício de alimentos se torna uma preocupação crescente para consumidores e supermercados.

O calor intenso que atinge o Brasil neste verão não é apenas um desafio para o conforto, mas também um fator alarmante para a conservação de alimentos. Com a chegada das festas de fim de ano, o aumento das temperaturas e os frequentes apagões em São Paulo intensificam o risco de desperdício, tanto no varejo quanto nas residências. A combinação desses fatores pode gerar grandes prejuízos financeiros.

O impacto do calor nas geladeiras

Durante o verão, os sistemas de refrigeração têm um desempenho comprometido devido a três fatores principais: as altas temperaturas externas, a superlotação das geladeiras e o maior fluxo de clientes nos supermercados. Esses elementos exigem que os equipamentos trabalhem em sua capacidade máxima, resultando em perdas significativas. Dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) indicam que as perdas no setor podem chegar a 1,8% do faturamento, com 68% dessas perdas atribuídas a falhas operacionais.

Apagões e seus efeitos nos lares

Os apagões, que se tornaram frequentes em São Paulo, transformam geladeiras em “armários quentes”, levando os consumidores a descartar alimentos. Ao contrário dos supermercados, que muitas vezes dispõem de geradores, as residências ficam mais vulneráveis, e a elevação rápida da temperatura interna das geladeiras pode colocar a segurança alimentar em risco. Alimentos como carnes e laticínios tornam-se impróprios para consumo em poucas horas quando expostos a temperaturas acima de 5°C.

Medidas para evitar o desperdício

Especialistas em eficiência energética e conservação de alimentos recomendam algumas ações simples, mas eficazes, para mitigar os riscos:

  • Circulação de ar: Evite bloquear as saídas de ar da geladeira com excesso de produtos, garantindo que o ar frio circule adequadamente.
  • Vedação das portas: Verifique se as borrachas das portas estão em bom estado para evitar a perda de frio.
  • Uso de sensores: No comércio, a adoção de tecnologia pode reduzir o consumo de energia e antecipar falhas.

Em caso de falta de energia, é crucial manter as portas da geladeira fechadas o máximo de tempo possível. Uma geladeira fechada pode manter a temperatura interna por até 4 horas, enquanto um freezer totalmente cheio pode manter o gelo por até 48 horas.

Segurança alimentar como prioridade

A conservação de alimentos em tempos de calor e instabilidade energética não é apenas uma questão de economia, mas uma questão de saúde pública. O combate ao desperdício exige a combinação de tecnologia e hábitos simples de organização. Em um cenário onde os apagões são cada vez mais comuns, ter um plano de ação pode fazer toda a diferença na segurança dos alimentos que consumimos.

Fonte: jovempan.com.br

Fonte: Moradores e comerciantes do Conjunto dos Metalúrgicos, em Osasco (Grande São Paulo

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