A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou, em votação simbólica, uma moção de apoio à Polícia Militar do Paraná, após um confronto ocorrido na Universidade Federal do Paraná (UFPR) no dia 9 de setembro. O evento, que abordaria a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), foi cancelado devido a protestos. Durante a sessão, vereadores defenderam a ação da PM, enquanto outros criticaram o uso da força. A UFPR, por sua vez, alegou que a polícia agiu de forma desproporcional e notificou várias instituições sobre a situação, incluindo a Câmara de Curitiba.
A Câmara Municipal de Curitiba aprovou, em votação simbólica, uma moção de apoio à Polícia Militar após confronto na UFPR, ocorrido em 9 de setembro.
Nesta quarta-feira (17), a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou uma moção de apoio à Polícia Militar do Paraná, em resposta ao confronto ocorrido na Universidade Federal do Paraná (UFPR) no dia 9 de setembro, onde uma palestra foi cancelada devido a protestos. O vereador Guilherme Kilter destacou que a Polícia Militar foi essencial para garantir a segurança durante o tumulto que ocorreu no evento.
O episódio na UFPR
Manifestantes impediram a realização da palestra “O STF e a interpretação constitucional”, que contaria com a presença de vereadores e um advogado. Apesar da chegada dos palestrantes ao prédio histórico da UFPR, a atividade não pôde seguir em frente, resultando em confrontos entre a polícia e os manifestantes. Kilter relatou que ele e outros vereadores foram forçados a se abrigar na sala dos professores durante o tumulto.
Reações dos vereadores
Durante o debate na CMC, a necessidade de defender a PMPR foi enfatizada, com vários vereadores expressando preocupação sobre críticas à corporação. Pier Petruzziello e Rodrigo Marcial, ambos coautores da moção, também manifestaram indignação quanto ao nível de violência observado e criticaram a nota da UFPR que alegou uso desproporcional da força pela polícia. A vereadora Giorgia Prates questionou a politicagem em torno do ocorrido e sugeriu que o diálogo poderia ter evitado a situação.
Notificação e medidas da UFPR
A UFPR, em nota pública, afirmou que a ação da Polícia Militar ocorreu sem solicitação institucional e com uso de força desproporcional. A universidade notificou diversas autoridades para acompanhar as apurações e assegurou que tomará medidas legais para proteger sua autonomia. A moção de apoio à PM foi aprovada com cinco votos contrários, e a discussão sobre uma moção de protesto contra os atos dos manifestantes também será retomada na próxima semana.