O caminho não trilhado de Sergio Perez na Ferrari

Sergio Perez leads Fernando Alonso in the 2012 Malaysian Grand Prix

Explorando as oportunidades que Perez perdeu ao não pilotar para a equipe italiana

Sergio Perez revisita sua trajetória na Fórmula 1 e as chances perdidas com a Ferrari.

O retorno de Sergio Perez à Ferrari em Imola

Sergio Perez está de volta ao volante de um carro da Ferrari na Fórmula 1 em Imola, 14 anos após ter dirigido um modelo de 2009 em Fiorano. Naquela época, ele era um prospecto da Ferrari Driver Academy e estava em sua temporada de estreia na F1 com a Sauber. Hoje, como um veterano experiente, ele se prepara para um retorno com a Cadillac no próximo ano, utilizando um Ferrari emprestado, refletindo sobre uma carreira que tomou um rumo diferente do que parecia destinado a levá-lo a Maranello.

A promessa inicial com a Ferrari

É fácil esquecer quão séria foi a possibilidade de Perez pilotar para a Ferrari na F1. Ele foi assinado pela academia em um acordo anunciado em outubro de 2010, enquanto seguia para o segundo lugar no GP2, atrás de Pastor Maldonado e à frente de Jules Bianchi. Sua transição para a F1 ocorreu com a Sauber em 2011, facilitada pelo acordo de motores entre Ferrari e Sauber, que viu Perez não só como uma opção comercial, mas também como um prospecto interessante para o futuro.

Primeiras impressões e desafios na Sauber

O primeiro ano de Perez com a Sauber teve um início promissor. Ele estabeleceu uma reputação por sua gestão de pneus, conseguindo uma estratégia de uma parada para terminar em sétimo na corrida de estreia na Austrália. Embora tenha sido desqualificado por uma infração técnica relacionada à curvatura da asa traseira, a temporada de estreia foi positiva, embora um pouco irregular em termos de resultados. Em 2012, ele conquistou três pódios, incluindo uma segunda colocação na Malásia, onde liderou a corrida antes de cometer um erro que permitiu a vitória de Fernando Alonso pela Ferrari.

A decisão de deixar a Ferrari

Os desempenhos de Perez atraíram a atenção de outras equipes, resultando em um contrato com a McLaren para substituir Lewis Hamilton. Por conta disso, ele teve que romper laços com a Ferrari, que não o considerou uma opção para 2013 devido à sua relativa falta de experiência. Essa decisão foi um divisor de águas na carreira de Perez, que acabou não durando um ano na McLaren, apesar de ter mostrado um desempenho aceitável em um carro do meio do pelotão.

A trajetória posterior e os altos e baixos

Após sua saída da McLaren, Perez passou sete anos com a Force India/Racing Point, onde cimentou sua reputação como o ‘rei do meio do pelotão’, acumulando pontos consistentemente. Ele se recuperou de sua passagem pela McLaren, sendo frequentemente mencionado como um candidato a uma vaga em uma equipe maior. Em 2021, ele finalmente teve a chance de pilotar pela Red Bull Racing, onde conquistou várias vitórias, incluindo seu primeiro grande prêmio.

Reflexões sobre o que poderia ter sido

Agora, ao refletir sobre o caminho que não tomou, surge a questão: o que poderia ter acontecido se ele tivesse passado mais um ano na Sauber e aguardado a chance de pilotar para a Ferrari? É possível que 2013 tivesse sido uma boa temporada para ele, mas a real certeza de um lugar na Ferrari ainda estava longe de ser garantida. O que se sabe é que com o retorno de Kimi Raikkonen à Ferrari, as opções de Perez se tornaram limitadas.

Conclusão

Enquanto a Cadillac aguarda seu próximo passo, as lembranças de seu tempo na Ferrari em Imola servem como um lembrete do caminho não trilhado de Sergio Perez na Fórmula 1. A história de sua carreira é uma prova de que as decisões tomadas no calor do momento podem ter impactos duradouros e incertezas no futuro.

Fonte: www.the-race.com

Fonte: Sergio Perez leads Fernando Alonso in the 2012 Malaysian Grand Prix

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