Canabidiol desponta como aliado no cuidado de pessoas com Transtorno do Espectro Autista

Especialistas e famílias têm observado benefícios promissores no uso do canabidiol (CBD) como parte do tratamento para pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O CBD, um composto extraído da Cannabis sativa, tem se destacado por apresentar potencial terapêutico sem os efeitos psicoativos característicos do THC, outro componente da planta.

O interesse em torno do CBD surge da busca por alternativas para atenuar alguns dos sintomas comumente associados ao TEA, como ansiedade, agressividade e distúrbios do sono. Relatos indicam que o uso do canabidiol pode contribuir para a melhora da qualidade do sono, auxiliando os indivíduos a alcançar um descanso mais reparador.

Além disso, há indícios de que o CBD pode ter um efeito calmante, ajudando a reduzir a ansiedade e a irritabilidade, que podem ser desafiadoras para pessoas com TEA e seus familiares. Em alguns casos, observou-se uma diminuição nos comportamentos agressivos, o que pode melhorar significativamente a qualidade de vida tanto do indivíduo quanto de seu entorno.

Embora os resultados iniciais sejam encorajadores, é importante ressaltar que a pesquisa sobre o uso do CBD no tratamento do TEA ainda está em andamento. A comunidade médica enfatiza a necessidade de estudos clínicos mais amplos e rigorosos para confirmar a eficácia do CBD e determinar as dosagens ideais, bem como para identificar possíveis efeitos colaterais a longo prazo. A decisão de utilizar o CBD como parte do tratamento do TEA deve ser tomada em conjunto com um profissional de saúde qualificado, que poderá avaliar individualmente cada caso e orientar sobre a melhor abordagem terapêutica.

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