Entenda o boicote promovido por conservadores contra a plataforma de streaming
O cancelamento da Netflix por parte de conservadores se intensificou após o lançamento de um desenho considerado impróprio.
Em 29 de outubro de 2025, o boicote à Netflix, liderado por conservadores, ganhou destaque após o lançamento do desenho animado “Guardiões da Mansão do Terror”, que apresenta uma personagem transgênero. O movimento, que conta com o apoio de figuras como Elon Musk, se espalhou até o Brasil, onde o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) pediu que assinantes cancelassem suas assinaturas.
O empresário Elon Musk expressou sua indignação nas redes sociais, comparando a Netflix a um “Cavalo de Troia” que estaria introduzindo conteúdo impróprio para crianças. Em um post no X, ele clamou: “Cancelem a Netflix pela saúde de seus filhos”. Essa reação gerou um apoio significativo entre influenciadores conservadores, que consideram a animação uma tentativa de aliciar crianças.
Nikolas Ferreira reforçou a campanha no Brasil com um post que rapidamente viralizou entre os conservadores, gerando um chamado ao cancelamento da plataforma. Vale destacar que Musk tem uma filha transgênero, Vivian Jenna Wilson, que não mantém contato com ele desde 2020 e frequentemente critica suas posições.
Esse movimento de cancelamento reflete um panorama mais amplo de debates sobre representatividade na mídia e os impactos das produções voltadas ao público infantil. Os desdobramentos dessa situação podem continuar a influenciar a programação da Netflix e suas estratégias de conteúdo.