Câncer de colo do útero: desmistificando a condição

Entenda os principais mitos e verdades sobre o câncer de colo do útero

Mitos e verdades sobre o câncer de colo do útero e a importância do diagnóstico precoce.

Cerca de 16 mil mulheres são diagnosticadas anualmente com câncer de colo do útero no Brasil, sendo responsável por quase 6,5 mil mortes por ano. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) revelam que o diagnóstico tardio eleva os custos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Mitos sobre o câncer de colo do útero

Um dos mitos comuns é que a infecção por HPV sempre resulta em câncer. De acordo com a médica patologista Lívia Mia, a maioria das infecções é transitória, e apenas uma pequena porcentagem dos tipos 16 e 18 pode evoluir para a doença. Além disso, a vacinação contra o HPV é recomendada para todas as pessoas entre 9 e 45 anos, não apenas para crianças e adolescentes.

Importância do diagnóstico precoce

A realização periódica de exames, como o Papanicolau e o teste de DNA do HPV, é fundamental para a detecção precoce. A médica ginecologista Vitória Espíndola destaca que o teste de DNA, disponível na rede pública, é um método eficaz para rastrear lesões suspeitas de câncer de colo do útero, especialmente em mulheres de 25 a 64 anos.

Sinais de alerta para o câncer

É importante estar atento aos sinais que o corpo pode apresentar. A perda de peso inexplicada, alterações na textura da pele, tosse persistente, mudanças em pintas e a presença de sangue nas fezes ou urina são alguns dos sintomas que merecem atenção. Dores persistentes, azia intensa e dificuldades para engolir também podem ser indicativos da doença.

Conclusão

Embora o câncer de colo do útero seja um problema sério e crescente, a conscientização, a vacinação e a realização de exames periódicos são essenciais na luta contra essa doença.

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