Aproximadamente 300 aprovados aguardam definição sobre nomeações e enfrentam incertezas
Candidatos aprovados no CNU 2024 pressionam o MTE por nomeações após irregularidades no processo.
Candidatos do CNU cobram nomeações do MTE
Candidatos aprovados no Concurso Nacional Unificado (CNU) de 2024 ao cargo de Auditor Fiscal do Trabalho (AFT) denunciam que o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nomeou um número menor de novos servidores do que estava previsto no edital de homologação do certame, publicado em 13 de agosto. A Comissão dos Aprovados descreve a situação como “festival de incertezas”.
O CNU 2024, realizado em 18 de agosto, teve cerca de 900 aprovados convocados para o curso de formação em Brasília, etapa crucial para a capacitação dos futuros servidores. Eles esperavam que, após o curso, seriam nomeados, mas isso não ocorreu, gerando revolta e cobrança por parte dos candidatos.
Problemas de documentação
Os concurseiros afirmam que o MTE eliminou diversos candidatos aprovados no curso por “problemas de documentação”, resultando em menos nomeações do que esperado. Estima-se que mais de 300 candidatos estão sem assumir o cargo de Auditor Fiscal. A Comissão de Aprovados questionou o MTE sobre o motivo da não nomeação dos demais classificados.
Avaliação judicial
A decisão do ministério para suspensão de nomeações foi avaliada pela Justiça Federal, após um candidato contestar judicialmente sua eliminação, mesmo tendo concluído o curso. A comissão argumenta que, durante a análise, ocorreu uma operação da Polícia Federal que desarticulou uma quadrilha de fraude ao concurso, e que isso poderia impactar as nomeações.
Impasse e pressão por respostas
A Comissão dos Aprovados pressiona o MTE por uma resposta e afirma que não há impedimento jurídico para a nomeação dos aprovados. A reportagem procurou o MTE e o MGI, mas não obteve respostas. O espaço permanece aberto para manifestações.