Conheça os oito candidatos que disputam a presidência do Chile nas eleições de 16 de novembro
As eleições presidenciais no Chile reúnem oito candidatos, com foco na segurança e reformas sociais.
Introdução às eleições presidenciais no Chile
O Chile realiza neste domingo (16) a eleição presidencial, com o crime sendo a principal preocupação dos chilenos, de acordo com pesquisas recentes. O pleito colocará oito candidatos na disputa do primeiro turno. São eles: Franco Parisi Fernandez, Jeannette Jara Roman, Marco Antonio Enriquez-Ominami Gumucio, Johannes Kaiser Barents-Von Hohenhagen, José Antonio Kast Rist, Eduardo Antonio Artes Brichetti, Evelyn Matthei Fornet e Harold Mayne-Nicholls Secul. Entretanto, quatro candidatos estão à frente nas pesquisas, podendo levar a eleição para um segundo turno, que, se necessário, será realizado em 14 de dezembro.
Jeannette Jara: a favorita da esquerda
Jeannette Jara, de 51 anos, é da coalizão governamental e a primeira candidata comunista no Chile desde o retorno da democracia. Ela entra na eleição como favorita na maioria das pesquisas de opinião. Jara promete aprofundar as reformas sociais, fortalecer a segurança pública sem recorrer à militarização e combater o crime organizado e o narcotráfico. Além disso, pretende manter as políticas de bem-estar social implementadas durante o governo de Gabriel Boric, expandindo as pensões e melhorando o acesso à moradia.
José Antonio Kast: a voz da ultradireita
O candidato de ultradireita José Antonio Kast, que já concorreu duas vezes à presidência, está conseguindo recuperação nas pesquisas com uma plataforma de linha dura contra o crime. Kast, descendente de imigrantes alemães, moderou seu discurso para evitar temas polêmicos e se concentrou em temas de lei e ordem, o que o colocou em segundo lugar nas intenções de voto. Sua plataforma inclui medidas rigorosas sobre imigração e propostas polêmicas, como a construção de uma vala para conter a entrada ilegal de imigrantes.
Johannes Kaiser: a nova força política
Johannes Kaiser, congressista libertário e ex-comentarista de YouTube, posicionou-se como uma força disruptiva nas pesquisas eleitorais, alcançando o terceiro lugar. Kaiser, que fundou o Partido Nacional Libertário, rejeita acordos internacionais e promete retirar o Chile de compromissos ambientais, o que tem atraído apoio de uma base conservadora.
Evelyn Matthei: a centrista em busca de apoio
Evelyn Matthei, prefeita de centro-direita de Providência, intensificou sua campanha para reduzir a diferença nas pesquisas em relação a Kast. Focada em eleitores moderados, ela tenta se posicionar como uma alternativa centrista, apesar de ocupar atualmente o terceiro lugar entre os candidatos de direita. A equipe de Matthei acredita que sua experiência no governo pode ajudá-la a consolidar apoio na reta final da campanha.
Conclusão
As eleições presidenciais no Chile estão marcadas por uma intensa disputa entre candidatos com propostas distintas, refletindo as preocupações da população em relação à segurança e reformas sociais. A proximidade das eleições e as diversas correntes políticas em jogo tornam o cenário eleitoral dinâmico e incerto, com a possibilidade de um segundo turno em dezembro, dependendo dos resultados do primeiro turno.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
Fonte: REUTERS/Pablo Sanhueza