O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) manifestou forte indignação com o esquema de segurança montado para o deslocamento do ex-presidente Jair Bolsonaro ao hospital DF Star, em Brasília, neste domingo (14/9). A operação, que marcou a primeira saída de Bolsonaro da prisão domiciliar após sua condenação pelo STF, foi classificada por Carlos como uma ação para “promover a humilhação de um homem honesto”.
Carlos, que acompanhou o pai ao hospital, detalhou o que considerou um aparato desproporcional: “Mais de 20 homens armados de fuzis e 10 batedores”. Ele questionou a necessidade de tamanha força para escoltar um homem de 70 anos, sugerindo que o objetivo seria “fragilizá-lo, expô-lo e ofendê-lo”.
“Já no hospital, homens fardados e armados vigiam como se um senhor de 70 anos pudesse fugir por uma janela, assim como fazem em sua prisão domiciliar”, declarou Carlos, reforçando sua crítica à forma como o ex-presidente está sendo tratado após a condenação.
Bolsonaro foi ao hospital para a remoção de lesões na pele, procedimento com duração prevista de duas horas. Acompanhado dos filhos Carlos e Jair Renan, o ex-presidente teve seu deslocamento realizado sob escolta da Polícia Penal do Distrito Federal, conforme determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Em sua postagem nas redes sociais, Carlos Bolsonaro foi enfático: “No fundo, o que não conseguiram em 2018, tentam agora, a qualquer custo, concluir. Não há como não se indignar! Querem matar Jair Bolsonaro de um jeito ou de outro”. A declaração acentua a tensão política em torno da situação do ex-presidente.