Carne suína do Paraná bate recorde histórico em exportações

SEAB

Suinocultores celebram crescimento de 7,9% nas exportações até outubro de 2025

Exportação de carne suína do Paraná cresce 7,9% em 2025, alcançando volumes históricos.

Recorde nas exportações de carne suína

Os suinocultores do Paraná celebram um crescimento significativo nas exportações de carne suína, com um aumento de 7,9% em outubro de 2025 em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Neste período, o estado exportou 22,18 mil toneladas, apenas atrás do recorde de setembro, que alcançou 25,18 mil toneladas. As Filipinas se firmaram como o principal destino da carne paranaense, recebendo 5,39 mil toneladas, o que representa um impressionante crescimento de 61,6% em relação a 2024.

Superação do volume total exportado

Esse desempenho robusto já permite ao Paraná ultrapassar o volume total exportado em 2024, que era o maior da história até então. Segundo dados da Comex Stat/MDIC, entre janeiro e outubro de 2025, o total exportado chegou a 195,16 mil toneladas, superando o total de 183,69 mil toneladas do ano passado por 11,47 mil toneladas. Essa mudança marca um novo recorde anual para o estado e reafirma sua posição de destaque no comércio internacional.

Impactos climáticos e desafios

O Boletim Conjuntural do Departamento de Economia Rural (Deral) também destaca os impactos climáticos que afetaram as lavouras de verão, especialmente a soja. As fortes tempestades em novembro resultaram em danos substanciais, afetando aproximadamente 270 mil hectares. Enquanto isso, a cevada apresenta um cenário favorável, com a colheita avançando rapidamente, especialmente na região de Entre Rios, em Guarapuava.

Olericultura e diversidade produtiva

O boletim também traz um panorama da olericultura paranaense, que em 2024 alcançou um Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 7,1 bilhões, representando 3,8% do total do agronegócio estadual. Com 115,8 mil hectares cultivados, a diversidade das culturas é evidenciada, com destaque para batata, tomate e mandioca. Curitiba se destaca como o principal polo, seguido por Guarapuava e Ponta Grossa.

Desafios no setor leiteiro

Diferentemente do segmento da suinocultura, o mercado de leite enfrenta um momento de retração. O preço do litro de leite caiu para uma média de R$ 2,51 em outubro, afetando a rentabilidade dos produtores. O levantamento do Deral mostra que a relação de troca aumentou, pressionando ainda mais a margem dos produtores de leite.

Conclusão

As exportações de carne suína do Paraná não apenas estabelecem novos recordes, mas também refletem a resiliência e a adaptabilidade do setor agropecuário do estado frente a desafios climáticos e de mercado. Com uma base produtiva diversificada e crescente demanda internacional, o Paraná continua a se afirmar como um líder no agronegócio brasileiro.

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