A Casa Branca intensificou seus esforços para promover a indicação do ex-presidente Donald Trump ao Prêmio Nobel da Paz. Em uma publicação recente na rede social X, o governo americano divulgou uma imagem que destaca o apoio de líderes estrangeiros à candidatura de Trump, argumentando que “o mundo clama” por este reconhecimento. A iniciativa busca fortalecer a imagem de Trump como um pacificador global, mesmo após sua saída do cargo.

Entre os líderes que manifestaram apoio à indicação de Trump estão figuras proeminentes como o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e líderes da Armênia, Azerbaijão, Camboja e Gabão. O governo do Paquistão também expressou apoio, reconhecendo o papel de Trump nas negociações de conflitos regionais. Esse suporte internacional é um pilar central na campanha da Casa Branca para o Nobel.

Netanyahu formalizou seu apoio com uma carta ao Comitê do Nobel, enfatizando a “dedicação inabalável” de Trump à paz e estabilidade globais. Segundo a porta-voz Karoline Leavitt, Trump teria mediado acordos de paz e cessar-fogo em diversas disputas internacionais durante seu mandato. As alegações de Leavitt contrastam com as críticas de que Trump fomentou tensões globais com suas políticas.

O Prêmio Nobel da Paz pode ser concedido a qualquer pessoa ou instituição que tenha contribuído para a promoção da paz e da fraternidade entre as nações. Se Trump for laureado, ele se juntará a uma lista de ex-presidentes dos EUA que receberam o prêmio, incluindo Theodore Roosevelt, Woodrow Wilson, Jimmy Carter e Barack Obama. A possibilidade levanta debates sobre o legado de Trump e seu impacto na política internacional.

A indicação ao Nobel pode ser feita por milhares de pessoas, incluindo chefes de Estado, membros de parlamentos e professores universitários. A decisão final cabe ao Comitê Norueguês do Nobel, que avalia todas as indicações e seleciona o vencedor com base em critérios rigorosos. O anúncio do vencedor está previsto para outubro, com a cerimônia de entrega em dezembro.