Em um sedã, cortando estados e fronteiras geográficas, John e Alyta mostram como a música eletrônica conecta pessoas e inspira jornadas que valem a pena, ao realizar aventura para a virada do ano no Greenvalley

O Greenvalley, eleito 5 vezes como o melhor clube do mundo, será o destino final de uma jornada que começa a mais de 3,5 mil quilômetros de distância. Saindo de Rio Branco, capital do Acre, o casal John Wellington e Alyta Carvalho vão cruzar o Brasil de carro para passar o Ano Novo no clube catarinense, em uma viagem que une descoberta, música eletrônica e o desejo de viver uma experiência única.
Serão cinco dias dentro de um sedã, cortando estradas e estados, com paradas estratégicas para conhecer pontos turísticos ao longo do caminho. A aventura ganha ainda mais significado porque a Alyta tem medo de viajar de carro — receio que foi deixado de lado para que o casal pudesse realizar esse sonho juntos. “É uma mistura de ansiedade, emoção e coragem. A gente decidiu transformar o trajeto em parte da experiência”, conta John.
Ele explica que o contato com a música eletrônica na região ainda é limitado, o que tornou o Greenvalley um verdadeiro símbolo de descoberta. “Sempre ouvi falar do Club como uma referência mundial. Aqui na minha cidade não temos tanto acesso à festas e festivais com esse ritmo, então atravessar o país para viver isso de perto é quase como ir à origem de tudo”, afirma o viajante.
Mais do que uma viagem, o percurso representa a busca por novas sensações, sons e conexões. “A expectativa está lá em cima. A gente imagina a energia, a música, as pessoas… é como se fosse uma celebração de tudo o que enfrentamos até chegar ali. Quero entender de perto o que faz desse lugar uma referência global. Não é só uma festa, é uma cultura inteira que eu ainda não vivi”, diz John, “A gente está contando os dias. Vai ser o fim de ano mais diferente das nossas vidas”, complementa.
Histórias como a de John e Alyta reforçam o alcance do Greenvalley muito além das pistas de dança. O clube se consolida não apenas como um dos maiores palcos da música eletrônica mundial, mas como um destino capaz de inspirar pessoas a atravessarem o país em nome da música, da descoberta e de experiências que ficam para sempre na memória. Do extremo Norte ao Sul do País, a história reforça como a música eletrônica ultrapassa fronteiras, conecta pessoas e inspira jornadas que vão muito além da pista de dança.



