Clube Flamengo lidera decisão que veta instalação de novos campos para 2026
Decisão da CBF proíbe novos gramados sintéticos a partir de 2026.
Decisão da CBF sobre gramados sintéticos
Na última quinta-feira, em um conselho técnico realizado com equipes da Série A, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou a decisão de proibir a instalação de novos gramados sintéticos. Esta medida é um passo significativo para aqueles que defendem o uso de gramados naturais no futebol brasileiro. A partir de 2026, apenas clubes que já possuem gramados sintéticos poderão mantê-los, incluindo equipes como Athletico-PR, Atlético-MG, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras.
O papel do Flamengo na decisão
O Flamengo, um dos clubes mais influentes do país, desempenhou um papel crucial nessa decisão. Em comunicado em suas redes sociais, o clube celebrou o apoio da maioria dos times da Série A à suspensão da homologação de novos gramados sintéticos. O Flamengo acredita que essa mudança é necessária para a saúde dos atletas e para a qualidade do espetáculo no futebol. O clube também se comprometeu a trabalhar em conjunto com a CBF para definir um padrão de qualidade para gramados naturais no Brasil.
Reações dos clubes
Embora o Flamengo tenha comemorado a decisão, o Palmeiras, que possui um gramado sintético, se manifestou contrariamente. A direção do Palmeiras argumentou que diversos estudos demonstram que a grama sintética não tem impacto direto na saúde dos jogadores. O clube, portanto, defende a manutenção de sua opção atual.
O futuro dos gramados no futebol brasileiro
A decisão da CBF pode indicar um movimento mais amplo em direção a padrões de qualidade para gramados naturais. A ideia é criar um Grupo de Trabalho cuja função será estabelecer diretrizes para gramados naturais em eventos de grande porte no Brasil. Isso poderá transformar a forma como os clubes gerenciam suas instalações e impactar futuras contratações de jogadores e a experiência do torcedor.
Considerações finais
A proibição de novos gramados sintéticos, a ser implementada em 2026, representa uma mudança significativa na abordagem do futebol brasileiro sobre a qualidade dos campos. As discussões em torno dessa decisão revelam as tensões existentes entre os diferentes clubes. Enquanto alguns veem a grama sintética como uma inovação benéfica, outros acreditam que o retorno à grama natural é essencial para a qualidade do jogo. O que resta saber é como essa nova política será implementada e qual será sua aceitação entre os torcedores e atletas.
Fonte: portalleodias.com
Fonte: Pedro Souza/Atlético



