Notas da primeira família do real estão se tornando raridades valiosas.
Cédulas da primeira família do real estão sendo recolhidas, aumentando seu valor no mercado de colecionadores.
O recolhimento das cédulas da primeira família do real está gerando uma onda de interesse no mercado de colecionadores, onde algumas notas raras já estão sendo negociadas por preços exorbitantes. A decisão do Banco Central (BC) de retirar de circulação as cédulas que foram lançadas em 1994, junto com o Plano Real, tem como objetivo modernizar a moeda e aumentar a segurança das notas em uso.
O impacto do recolhimento das cédulas
Iniciado em 2024, o processo de recolhimento visa substituir as cédulas mais antigas por novas versões que possuem mais elementos de segurança. As notas da primeira família do real, que incluem denominações como R$ 1, R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100, estão se tornando cada vez mais escassas. Isso ocorre porque, ao serem depositadas em bancos, essas notas são enviadas ao Banco Central e, gradualmente, vão desaparecendo do comércio.
Apesar do recolhimento, as cédulas ainda são aceitas como meio de pagamento. Os cidadãos que possuem essas notas podem utilizá-las normalmente ou depositá-las, o que, na prática, as retira de circulação. Essa situação criou um ambiente propício para os colecionadores, que estão prontos para pagar preços altos por exemplares raros.
Valorização no mercado de colecionadores
Cédulas que anteriormente valiam apenas seu valor de face agora estão sendo vendidas por quantias surpreendentes. Por exemplo, uma nota de R$ 50 da primeira família, dependendo de seu estado de conservação e número de série, pode ser negociada por cerca de R$ 4 mil. Já uma cédula de R$ 100, em condições semelhantes, pode alcançar aproximadamente R$ 5 mil. Essa valorização é impulsionada pela raridade e pelo interesse crescente de colecionadores.
Entre as notas mais disputadas, destaca-se a cédula de R$ 10 feita de polímero, lançada em 2000 para comemorar os 500 anos do Descobrimento do Brasil. Embora a experiência com o polímero não tenha sido adotada definitivamente devido a problemas logísticos, a nota se tornou um item de grande valor no mercado. Um exemplar dessa cédula, que apresenta a imagem de Pedro Álvares Cabral, pode ser encontrado à venda por cerca de R$ 1.500.
Além disso, cédulas da primeira família, mesmo não sendo de polímero, também apresentam casos de forte valorização. Por exemplo, uma nota de R$ 10 com um número de série de reposição *0002 está sendo negociada por aproximadamente R$ 2 mil. Essa tendência de valorização é uma evidência clara de como o mercado de colecionadores pode reagir à escassez e à história de um item.
Em suma, o recolhimento das cédulas clássicas do real está não apenas modernizando a moeda brasileira, mas também transformando notas que já foram comuns em itens de grande valor para colecionadores, refletindo um nicho de mercado que continua a crescer com o passar do tempo.
Fonte: www.moneytimes.com.br
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