Centralização do poder por Trump e suas implicações

Análise sobre a decisão da Suprema Corte dos EUA

Decisão da Suprema Corte dos EUA pode redefinir limites do poder do Executivo. Especialista analisa centralização crescente sob Trump.

A Suprema Corte dos Estados Unidos enfrenta uma decisão histórica que pode redefinir os limites do poder do Executivo americano. O caso em análise, que envolve as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump a diversos países, destaca a crescente centralização de poder sob sua administração. Durante sua participação no WW, o professor Rafael Ioris, da Universidade de Denver, afirmou que Trump está cada vez mais centralizando o poder.

Resistência até entre conservadores

Segundo Ioris, a situação atual apresenta uma peculiaridade interessante: mesmo juízes de perfil conservador demonstram resistência à excessiva centralização de poder no Executivo. Essa postura pode influenciar significativamente o resultado do julgamento, tornando difícil prever a decisão final da Suprema Corte.

A centralização e suas origens

A discussão central gira em torno da crescente centralização de poderes no Executivo, um processo que se intensificou desde a Segunda Guerra Mundial. Justificada por questões de segurança nacional durante a Guerra Fria, essa concentração de poder se expandiu para outras áreas, como a política tarifária.

O papel histórico do Congresso

Os Estados Unidos, fundados no princípio da separação de poderes, historicamente atribuíram significativa autoridade ao Congresso, especialmente em questões legislativas, incluindo tarifas. No entanto, essa tradição tem sido desafiada pela crescente expansão da autoridade do Executivo. A questão fundamental é determinar até que ponto temas tradicionalmente não associados à segurança nacional, como políticas tarifárias, podem ser enquadrados nessa categoria. A decisão da Suprema Corte não apenas afetará o caso específico em análise, mas também poderá estabelecer precedentes para o equilíbrio entre os poderes nos próximos anos.

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