CEOs adotam medidas executivas para enfrentar violência nas empresas

Hidrovias do Brasil

Aumento da criminalidade gera investimentos em segurança por parte de grandes companhias

A violência crescente no Brasil leva CEOs a implementarem medidas de segurança em suas empresas.

A crescente violência no Brasil tem levado CEOs de grandes companhias a implementar medidas de segurança rigorosas. De acordo com Décio Amaral, CEO da Hidrovias do Brasil, a contratação de vigilância armada tornou-se necessária para prevenir o roubo de cargas. Durante o evento “Infraestrutura em movimento: desafios para transformar o Brasil”, Amaral afirmou que a segurança é uma prioridade, especialmente devido a tentativas de roubo de combustível e ao tráfico de drogas nas rotas fluviais.

Impactos da violência no setor

A violência não apenas representa um custo significativo, mas também inibe investimentos e afeta o valor de mercado das empresas. Amaral destaca que as questões de segurança se tornaram um tema central nas discussões de liderança das companhias de infraestrutura. No setor ferroviário, a Rumo também enfrenta desafios, com Pedro Palma, seu CEO, relatando que até 5% dos trens de carga são impactados por vandalismos. Estes atos podem paralisar operações por horas, resultando em prejuízos milionários.

Propostas de soluções

Miguel Setas, CEO da Motiva, sugere que o problema da violência é complexo e não pode ser resolvido apenas com a força. Para lidar com isso, a Motiva criou uma diretoria de segurança corporativa e resiliência empresarial. Setas propõe um enfoque em três pilares: interação com agentes públicos e autoridades, adoção de tecnologias de monitoramento e ações sociais para combater a desigualdade nas comunidades afetadas.

Conclusão

Diante desse cenário alarmante, as empresas de infraestrutura buscam não só proteger seus ativos, mas também colaborar com a sociedade para encontrar soluções eficazes a longo prazo.

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