Cerco de Trump à Venezuela em 2025: ações e consequências

m colorida mostra o presidente dos EUA, Donald Trump

Uma análise das recentes medidas de Donald Trump contra Nicolás Maduro

A pressão de Trump sobre Maduro marca um novo capítulo nas relações EUA-Venezuela.

O cenário político na Venezuela se tornou um campo de batalha para os interesses norte-americanos, especialmente sob a administração de Donald Trump. A pressão crescente sobre Nicolás Maduro, que foi reeleito em 2025 em um pleito amplamente contestado, representa uma mudança significativa na política externa dos EUA em relação ao país sul-americano.

O novo governo de Maduro e a resposta norte-americana

Em janeiro de 2025, Maduro assumiu novamente a presidência da Venezuela, o que foi rapidamente seguido por uma intensificação das ações dos EUA. A administração Biden havia já aumentado a recompensa por informações que levassem à captura de Maduro, que, na visão de Trump, é o líder de um cartel de drogas. Essa designação foi um dos primeiros passos na escalada de tensões entre os dois países.

Mobilização militar na América Latina

A partir de agosto de 2025, Trump iniciou uma mobilização militar na região, com o objetivo declarado de combater o tráfico de drogas. As operações começaram em setembro, com ataques a embarcações suspeitas de tráfico, embora a evidência concreta sobre as ligações de Maduro com esses crimes ainda não tenha sido divulgada.

A ofensiva contra o setor petrolífero

Em fevereiro, Trump reverteu decisões de Biden, restabelecendo sanções ao setor petrolífero venezuelano. Essa mudança não apenas visava penalizar o governo chavista, mas também foi apresentada como uma resposta à falta de eleições livres no país, um argumento que Trump utilizou para justificar sua abordagem agressiva.

A diplomacia conturbada

Apesar das sanções e da retórica belicosa, os EUA continuaram a negociar com o governo de Maduro, destacando a complexidade das relações bilaterais. Em julho, a Chevron foi autorizada a voltar às operações na Venezuela, o que demonstra que, mesmo em um ambiente hostil, existem interesses econômicos que prevalecem.

A escalada de acusações

A retórica de Trump se intensificou com acusação de que Maduro era o chefe do cartel de Los Soles, uma designação que não apenas o liga ao tráfico de drogas, mas também o classifica como um terrorista internacional. Essa nova política permitiu que os EUA justificassem operações militares em outros países sob a bandeira de combate ao terrorismo.

Operações militares e suas consequências

A operação Lança do Sul, anunciada em novembro, marcou uma nova fase na intervenção militar dos EUA na região. Com ordens para atacar embarcações suspeitas, Trump declarou que o espaço aéreo da Venezuela estava “totalmente fechado”, aumentando ainda mais as tensões.

O papel da comunidade internacional

As ações de Trump têm gerado repercussões na comunidade internacional, com a Venezuela buscando apoio nas Nações Unidas, onde denunciou as operações como pirataria. O fechamento do espaço aéreo e o bloqueio marítimo das embarcações sancionadas demonstram um cerco que, segundo Trump, só terminará quando os interesses americanos forem devolvidos.

Conclusão

A relação entre os EUA e a Venezuela sob Trump é um dos exemplos mais claros de como a política externa pode se transformar em uma prática militarizada. Com um cerco naval e a designação de Maduro como terrorista, o governo dos EUA parece decidido a erradicar o que considera uma ameaça à segurança regional.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: m colorida mostra o presidente dos EUA, Donald Trump

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