Estratégias de pit stop geram debate entre os líderes das equipes
Chefe de equipes da F1 expressam desconfiança quanto à proposta de paradas obrigatórias, destacando a importância da variabilidade nas estratégias de corrida.
Em 6 de outubro de 2023, durante o GP do Brasil, líderes de equipes da Fórmula 1 expressaram preocupações sobre a proposta de paradas obrigatórias. A ideia surgiu após três corridas consecutivas que apresentaram estratégias de apenas uma parada, levando a um debate sobre a necessidade de aumentar a variabilidade nas corridas.
Oposição à proposta
Alan Permane, da Racing Bulls, foi um dos que alertou para o risco de que todos os carros acabem seguindo a mesma estratégia. Ele comentou: “Se você forçar uma parada obrigatória, pode acabar com todos adotando a mesma tática, o que anularia a diversidade que torna a corrida interessante.” Andrea Stella, da McLaren, concordou, enfatizando que as características dos pneus são fundamentais para a variabilidade nas corridas.
Preocupações com a padronização
James Vowles, da Williams, também levantou preocupações sobre a padronização de estratégias, afirmando que obrigar uma tática específica poderia resultar em uma corrida menos emocionante. Ele defendeu que a variabilidade deve ser incentivada através de diferenças nas características dos pneus, em vez de regras rígidas.
O ponto de vista da Pirelli
Mario Isola, da Pirelli, mostrou-se otimista sobre a ideia de paradas obrigatórias, acreditando que isso poderia aumentar a imprevisibilidade nas corridas. No entanto, a opinião de Simone Berra, engenheiro chefe da Pirelli, foi contrária, destacando que regras adicionais podem limitar a criatividade das equipes e resultar em estratégias similares. Berra argumentou que o ideal é permitir que as equipes decidam suas táticas, observando o desempenho dos pneus e as condições da corrida antes de impor mudanças significativas.
Conclusão
Os líderes das equipes de F1, enquanto consideram a proposta de paradas obrigatórias, estão focados em preservar a essência competitiva da corrida. A discussão continua, especialmente com as mudanças técnicas planejadas para 2026, que podem impactar ainda mais as estratégias de corrida.