O Chile ascendeu à posição de segundo maior importador de carne suína brasileira, refletindo um aumento significativo nos volumes exportados. Dados recentes revelam um crescimento expressivo desde o início do ano, transformando o cenário das exportações de proteína suína do Brasil.
Em janeiro, o volume embarcado para o país sul-americano era de 7,7 mil toneladas. Esse número saltou para 13,3 mil toneladas em agosto, com um pico de 14,5 mil toneladas registrado em julho. Esse volume representa o dobro do registrado em janeiro.
Esse aumento nas exportações para o Chile posicionou o país como o segundo maior destino da carne suína brasileira nos meses de julho e agosto, superando a China, que ocupava essa posição anteriormente. As Filipinas se mantêm como o principal destino da carne suína brasileira desde fevereiro.
Especialistas apontam que o aumento das exportações para o Chile está diretamente ligado ao reconhecimento do estado do Paraná como livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica. O reconhecimento foi feito pelo governo chileno em abril e oficializado em julho. O Paraná é o segundo maior produtor nacional de carne suína.