Projeto abrange 420 km² e visa aumentar a capacidade de energia renovável
A China construiu uma vasta rede de energia solar no planalto tibetano, cobrindo 420 km² e aumentando a capacidade de energia renovável.
GONGHE, China — No planalto tibetano, a quase 3.000 metros de altitude, painéis solares se estendem até o horizonte e cobrem uma área sete vezes maior que Manhattan. Eles captam uma luz solar muito mais intensa do que ao nível do mar, devido ao ar rarefeito. A China está construindo uma enorme rede de indústrias de energia limpa, com a intenção de aproveitar o sol intenso e fornecer energia renovável de baixo custo.
Números e indicadores do projeto
- Área coberta: 420 km²
- Distância das linhas de transmissão: mais de 1.600 km
- Comparação de custo: energia solar em Qinghai custa cerca de 40% menos que a gerada por carvão.
Impacto ambiental e econômico
Os esforços chineses contrastam com a política dos Estados Unidos, enquanto a China investe em tecnologia solar e eólica mais barata. O Parque Solar Talatan, o maior do mundo, está localizado no condado de Gonghe, cuja construção é vista como um passo significativo na luta contra as mudanças climáticas. A energia renovável gerada ajudará a operar uma vasta rede de trens e a crescente frota de carros elétricos no país.
Desafios e futuros projetos
Apesar dos avanços, a geração de energia eólica na região enfrenta desafios devido ao ar rarefeito. No entanto, a China continua a expandir seus projetos, incluindo cinco novas barragens no rio Yarlung Tsangpo, que são esperadas para se tornar o maior projeto hidrelétrico do mundo. A construção de tais obras gera preocupações em países vizinhos, como a Índia, que teme a escassez de água.
Conclusão
A iniciativa da China no planalto tibetano é um exemplo de como o país busca dominar o futuro da energia limpa, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e investindo em uma infraestrutura sustentável para as próximas gerações.
