Cinco policiais militares presos por encobrirem homicídio simulado

Divulgação/MPES

Operação Stanged investiga fraude processual em Cachoeiro de Itapemirim.

Operação do MPES prendeu cinco PMs e um civil por simular confronto e encobrir homicídio.

Uma operação que choca a sociedade

As prisões de cinco policiais militares em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, revelam uma realidade alarmante sobre a integridade das forças de segurança pública. A Operação Stanged, realizada na manhã do dia 19 de dezembro de 2025, foi conduzida pelo Ministério Público do Estado (MPES) e resultou também na detenção de um civil. O motivo? A simulação de um confronto que encobria um homicídio.

Contexto da operação

A operação foi desencadeada após investigações que levantaram suspeitas sobre a participação dos policiais em um crime de fraude processual. O MPES não divulgou os nomes dos detidos, nem a data em que o homicídio teria ocorrido, mas a gravidade das acusações é inegável. A simulação de um confronto policial não só compromete a confiança da população nas forças de segurança, mas também atrapalha investigações de crimes que possam estar relacionados.

Detalhes da investigação

O MPES informou que as apurações seguem sob sigilo, mas as evidências sugerem que o suposto confronto foi uma tentativa de alterar a dinâmica dos fatos, visando proteger os envolvidos e prejudicar a verdade. A operação contou com a colaboração do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES, da Corregedoria da Polícia Militar e do Batalhão de Missões Especiais (BME) da PMES.

Consequências e próximos passos

Após as prisões, os militares foram levados para Vitória, onde passarão por exames de corpo de delito antes de serem enviados ao presídio militar. A Associação de Cabos e Soldados da Polícia e Bombeiros do Espírito Santo (Aspra-ES) está acompanhando o caso e oferece suporte jurídico e social aos policiais e suas famílias. A PMES reafirma que as investigações seguirão em sigilo para não comprometer o andamento do processo, mas os impactos dessa operação são profundos e podem reverberar em toda a corporação.

O caso levanta questões sobre a ética e a responsabilidade dentro das forças de segurança, além de gerar preocupação sobre a confiança da população nas instituições que deveriam protegê-la. A sociedade aguarda respostas e justiça.

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