Agestão de ativos se ajusta a um cenário econômico desafiador.
Citadel anunciou a devolução de US$ 5 bilhões em lucros, refletindo uma mudança na gestão de ativos.
O retorno significativo da Citadel
A Citadel, uma das gestoras de ativos mais renomadas do mundo, anunciou um retorno de lucros de aproximadamente US$ 5 bilhões para seus investidores no início de 2026. Essa devolução não representa todo o lucro gerado em 2025, mas sim uma estratégia para limitar a alocação de capital diante de um ambiente de investimentos considerado desafiador.
Ajustes na gestão de ativos
Segundo fontes próximas à empresa, a Citadel planeja iniciar 2026 com ativos no valor de US$ 67 bilhões, uma redução em relação aos US$ 72 bilhões que atualmente administra. Essa decisão de devolver parte dos lucros é uma forma de ajustar o portfólio em resposta às projeções de um ano novo com oportunidades limitadas no mercado. A empresa, que opera com um fundo multiestratégico chamado Wellington, registrou um ganho de 9,3% até a última semana do ano, segundo relatos.
Histórico de retornos de lucros
Embora a Citadel não realize distribuições de lucros anualmente, desde 2017, a empresa já devolveu US$ 32 bilhões a seus investidores. Este retorno de lucros reflete não apenas o desempenho financeiro da empresa, mas também uma prática que visa alinhar os interesses da gestora com os de seus investidores, especialmente em tempos de incerteza no mercado.
A Citadel é amplamente reconhecida como a hedge fund mais lucrativa do mundo, acumulando, até 2024, US$ 83 bilhões em ganhos líquidos desde sua fundação em 1990. Espera-se que esse número ultrapasse os US$ 88 bilhões com os novos rankings que serão divulgados em janeiro de 2026. Essa trajetória de sucesso solidifica a posição da Citadel como líder no setor de investimentos, mesmo diante de um cenário econômico desafiador.



