Cláudio Castro se posiciona após voto pela cassação no TSE

Philippe Lima/Governo do Rio de Janeiro

Governador do Rio de Janeiro se manifesta sobre decisão da relatora do Tribunal Superior Eleitoral

Governador do Rio, Cláudio Castro, se manifesta após voto pela cassação e inelegibilidade no TSE.

Em 4 de novembro de 2025, Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, se manifestou por meio de nota após a relatora do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Isabel Gallotti, votar pela sua cassação e inelegibilidade. O julgamento foi suspenso pelo ministro Antonio Carlos Ferreira, que pediu vista, e a decisão foi pautada apenas para ser retomada em 2026, devido ao recesso do Judiciário.

Contexto da decisão

Na nota, Castro reafirmou que o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) já havia considerado improcedentes as acusações relacionadas às eleições de 2022, alegando ausência de provas. Ele destacou que não surgiram novos elementos que justifiquem a revisão das decisões já analisadas em duas instâncias. O governador expressou respeito ao TSE e confiança de que a verdade será reconhecida.

Acusações de irregularidades

A relatora do TSE, ministra Gallotti, fundamentou seu voto na alegação de que Castro e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Rodrigo Bacellar, cometeram abuso de poder político ao desvirtuar políticas públicas para fins eleitorais. O Ministério Público Eleitoral (MPE) apontou que cerca de 27,6 mil contratações teriam sido realizadas de forma irregular, com um custo estimado em meio bilhão de reais. A defesa de Castro, por sua vez, nega qualquer irregularidade e afirma que as contratações não tinham finalidade eleitoral.

Desdobramentos e próximos passos

O pedido de vista interrompe o processo, que deve ser retomado em 2026, após o recesso do Judiciário. A decisão da ministra Gallotti e o pedido de vista foram pautados em um contexto de grande tensão no Rio, que recentemente enfrentou uma megaoperação policial com repercussões significativas. A expectativa é que a análise das provas e a continuidade do julgamento sejam debatidas nas próximas sessões do TSE, quando o processo for reaberto.

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