Histórias de mulheres mostram como protocolos personalizados de estética facial podem transformar não só a pele, mas também a forma de se reconhecer
Cuidar da aparência pode ir muito além da vaidade. Em clínicas que combinam escuta, personalização e tecnologia, mulheres redescobrem o rosto como parte de quem são, e não apenas como algo a ser corrigido. É o que mostra a história de Fernanda Berger, 45 anos, mãe de duas filhas — uma delas com Síndrome de Down e Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) — e avó de uma menina de três anos.
Depois de anos dedicada integralmente à família, ela conta que se sentia apagada. “Eu estava murcha.” Foi em um projeto social voltado a mães de crianças excepcionais que encontrou uma pausa. Sem saber exatamente o que esperar, começou a participar do projeto e passou a ser atendida por Caroline Scoz Alves, especialista em laser e tecnologia aplicada à estética. “Ela não perguntou o que eu queria fazer, mas me ouviu, me olhou com atenção, me acolheu e me fez lembrar que eu também importava”, relata Fernanda.
O que começou como uma oportunidade pontual virou um processo de reencontro. Ao longo das sessões voltadas ao tratamento de melasma, rosácea e flacidez, Fernanda passou a se olhar com mais cuidado e afeto. A vaidade voltou à sua rotina como gesto de autoafirmação. “Para mim, a dignidade depois dos 40 é um rímel no rosto e uma limpeza de pele. E não faço isso para os outros, mas para mim. Se eu não colocar um batom, um rímel, parece que o dia nem começa”, comenta. Mais do que vaidade, o processo redefiniu sua maneira de se posicionar no mundo. “Hoje me olho no espelho e reconheço meu valor. Sei que faço diferença”, complementa.
Uma clínica que começa antes da pele
Casos como o de Fernanda têm se tornado mais comuns em clínicas que vão além da intervenção física. É o que propõe Caroline Scoz Alves, fisioterapeuta especializada em laser e tecnologia aplicada à estética. Diretora da Clínica Senz, em Curitiba (PR), ela desenvolveu o Protocolo 360, que une avaliação clínica detalhada, escuta ativa e planejamento individualizado.
“Antes de qualquer procedimento, é preciso entender o que a paciente sente quando se olha. Muitas vezes a primeira pergunta não é sobre qual tratamento ela quer, mas por que decidiu se cuidar”, pontua Caroline. Para ela, respeitar o tempo e os limites de cada pessoa é essencial, porque a autoestima não nasce de uma transformação externa, mas do reconhecimento da própria identidade.
Do ceticismo à reconexão com a própria imagem
Se Fernanda buscava um recomeço, Alcione Andrade resistia à ideia de se cuidar esteticamente. Aos 41 anos, ela costumava falar de autocuidado em cursos e nas redes sociais, mas a aparência não fazia parte da conversa. Educadora parental e mãe de três, ela se apresentava sem maquiagem e sem filtros. “Eu achava que estética era padrão, era vaidade. Tinha quase um ranço”, admite.
O convite para participar do Protocolo 360 surgiu justamente por esse perfil mais discreto. A equipe de Caroline viu na influenciadora uma oportunidade de mostrar o cuidado estético para quem nunca buscou esse tipo de tratamento. “Quando me chamaram, pensei: será que vou dar conta? Mesmo assim, aceitei o desafio”, lembra Alcione. A proposta incluía avaliação clínica, tratamentos progressivos e espaço para escuta.
O processo, iniciado em junho de 2024, durou seis meses. E o que mais a surpreendeu não foi o resultado imediato, mas o tempo que passou a reservar para si. “Durante as sessões, eu dormia na maca. Aquele era o meu momento de pausa, de descanso, e percebi o quanto precisava daquilo.” Paralelamente, a mudança na estética facial começou a ser notada em casa. “Eu não via grandes diferenças no espelho, mas meu marido dizia que eu estava diferente. Hoje não saio sem limpar o rosto e passar protetor solar”, conta Alcione.
A experiência também alterou sua forma de falar sobre estética. Ela afirma que continua não usando maquiagem para gravar seus vídeos, mas passou a mostrar para seu público que a imagem comunica. “Quando você se olha no espelho e gosta do que vê, isso libera energia boa, muda a forma como você se relaciona com os filhos e com a família. Não é sobre padrão, é sobre o que você sente quando se vê”, conclui Alcione.
Sobre a especialista
Caroline Scoz Alves é especialista em laser e tecnologia aplicada à estética, além de atuar como mentora na formação de profissionais da área. É fisioterapeuta pela Universidade Positivo, com mestrado em Física Aplicada ao Laser pela PUC-PR e formação complementar em dermato-funcional, cosmiatria e tecnologias médicas no Brasil, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos. Atua há mais de 20 anos com foco em terapias a laser, avaliação clínica personalizada e capacitação profissional. É diretora técnica da Clínica Senz e da SulLaser Locações, além de membro da Sociedade Americana de Laser e fellow em instituições como a Universidade da Califórnia e a Harvard Medical School.
Fonte: Assessoria de Imprensa.