A transição do piloto americano pode ser a última chance de brilhar na Fórmula 1
Colton Herta vai deixar IndyCar para competir na F2 em 2026, buscando uma vaga na Fórmula 1.
Colton Herta, um dos talentos mais brilhantes do automobilismo americano, está fazendo uma aposta em sua carreira ao deixar IndyCar para competir na Fórmula 2 em 2026. A decisão de 25 anos é vista como um movimento arriscado, mas necessário para preparar o piloto para um possível futuro na Fórmula 1.
Desafios da nova jornada
Herta se junta à equipe Hitech na F2, um cenário que apresenta desafios significativos. O piloto terá de se adaptar a circuitos desconhecidos e a pneus Pirelli complexos, competindo contra uma nova geração de talentos que já estão familiarizados com essas condições. A pressão para ter um desempenho consistente em uma categoria conhecida por sua competitividade é imensa.
O suporte da Cadillac
A decisão de Herta foi impulsionada pelo apoio da equipe Cadillac, onde ele já atua como piloto de testes. Com a equipe se preparando para sua estreia na F1 em 2026, Herta vê essa mudança como uma oportunidade imperdível para se desenvolver e aprender, visando um futuro no automobilismo de elite.
O sistema de superlicença da FIA
A transição para a F2 também é influenciada pelo sistema de superlicença da FIA, que limita as oportunidades para pilotos de IndyCar, considerando as pontuações atribuídas. Herta, que foi vice-campeão em 2024, ainda não acumulou os pontos necessários para garantir uma vaga na F1, o que torna sua mudança para a F2 uma estratégia viável para alcançar seu objetivo.
Herta fará sua estreia na F2 durante o GP da Austrália, de 7 a 8 de março de 2026, e está determinado a aproveitar essa chance para se destacar e finalmente conquistar seu lugar na Fórmula 1.